just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

30 setembro 2003

Golden Plaza

A minha adorada companheira de aventuras gastronômicas falou no Golden Plaza... Eis algumas fotos que fizemos de lá no começo de agosto... Por falta de memória na máquina, acabamos fazendo poucas, e quase só do lado de fora. O lugar merece mais.





29 setembro 2003

Sugar
Oh honey honey
You are my candy girl
And you got me wanting you

Honey
Oh sugar sugar
You are my candy girl
And you got me wanting you

I just can't believe the lovliness of loving you
(I just can't believe it's true)
I just can't believe the wonder of this feeling too
(I just can't believe it's true)

Ahhh
Sugar
Oh honey honey
You are my candy girl
And you got me wanting you

Ohhh
Honey
Oh sugar sugar
You are my candy girl
And you got me wanting you

When I kissed you girl
I knew how sweet a kiss could be
(I know how sweet a kiss can be)
Like the summer sunshine
Pour your sweetness over me
(pour your sweetness over me)

Ohhhhh
Pour little sugar on me honey (sugar)
Pour little sugar on me baby (honey honey)
I'm gonna make your life so sweet (yeah yeah yeah)
Pour little sugar on me (oh yeah)
Pour little sugar on me honey
Pour little sugar on me baby
I'm gonna make your life so sweet (hey hey hey)
Pour a little sugar on me honey

Ahhhh
Sugar (ah ah)
Ah honey honey
You are my candy girl
And you got me wanting you

Ohhhh
Honey honey
Sugar sugar (ah sugar sugar)
Honey honey
Sugar sugar
You are my candy girl


Essa musiquinha-chiclete (gruda na boca e é tão açucarada que faz cárie :-) dos Archies tem a minha idade: estava no topo das paradas exatamente quando eu nasci. A minha amada, linda, maravilhosa, queridíssima, amortotal Adri e eu nos pegamos citando ela um pro outro, de vem em quando... Então, por que não colocar ela aqui...? Apesar da aparente pobreza de vocabulário, a mensagem é perfeita...
Uma coisa curiosa que achei na Internet foi uma versão da letra que troca o primeiro "I'm gonna make your life so sweet" por "When you make love so sweet". Hah!

marinho está lendo 'o homem que comeu de tudo', livro bizarro de jeffrey steingarten, e 'harry potter and the order of the phoenix'. ele levou o primeiro pra araçatuba, onde comemos tantos docinhos e passamos tanto tempo dormindo e conversando que não deu sequer tempo de lermos nada! e antes que eu me esqueça: o livro do homem que comeu de tudo, que vem com o canto superior direito mordido, foi nosso primeiro presente juntos, né marinho? o fê nos presenteou lá na livraria da vila, no mesmo dia em que tirou nossa primeira fotinha de casal apaixonado :-D

e sobre a viagem...

- me arrependi de não ter tomado mais sucos no japonês, e também de não ter comido mais docinhos de doce de leite com ameixa na abelhinha :-)
- coloquei aparelho novo :-( móvel, quase invisível, me deixa falando esquisito por uma semana (ou mais) - tudo pra agradar ao dentista! (dr. dan é meu fã e insiste em fazer com que meus dentinhos fiquem sempre impecáveis! como isso só me custa algumas visitas à casa da vovó, nem reclamo muito!)
- que delícia que é viajar com o marinho!!! ele é o máximo, me fez carinho a viagem toda, conversou comigo de um monte de coisas legais, foi a companhia perfeita na estrada e na cidade, fez com que minha avó ficasse fã dele, fez a árvore genealógica da família, desenhou um monte de desenhos bacanas, topou todos os programas de índio, não reclamou de um nada, se comportou direitinho, foi ultramegasimpático com todos... ... ... sim, é sério! não bastasse ele ser o amor da minha vida, ele ainda apronta dessa comigo... como é que eu consigo resistir, assim? que lindo isso de viajar com o amado :-D que lindo, que lindo, que lindo :-D eu já te falei do quão apaixonada eu tou, marinho? e já te disse que a culpa é toda sua? :-D e já te convidei pra todas as outras viagens trimestrais pra ata?
- tou com saudades da lu, amiga de ata com quem nem consegui conversar tudo o que gostaria :-(
- a bia, filha do pê e da fran, é linda! um tiquinho de gente que só tem bochecha! ganhou uma roupinha e uma faixa de cabelo da lu, o mordedor mais féxion que já vi da vó e duas roupinhas lindas de mim - vai ser um arraso, essa pititica, quando estiver mais crescidinha! os pais dela que se cuidem!
- delícia a pizzada com os amigos! aliás, delícia juntar os amigos, rever os amigos, e jogar conversa fora com os amigos! eles acharam o marinho esquisito (hahaha!), e ficaram todos contando dos meus podres do passado (alguns verdadeiros, outros inventados, vê se eu poso com isso!), além de não me perdoarem por não ter ficado mais um dia por lá!
- a vó achou o marinho muito, muito gentil, e ficou toda encantada com o meu príncipe encantado :-)
- minhas primas e minha tida falaram pra minha vó, por conta de todos os elogios que ela fez dele, que ela é muito ingênua, sem que eu saiba (ainda!) o que elas quiseram dizer com isso!
- o marinho fez um monte de fotos (aqui, em breve!) e desenhos (olha lá embaixo!) na viagem! foi o máximo! adorei!
- dois dias de ata nem foram tão tediosos quanto eu previa! tanto que nem deu tempo de vermos filmes ou lermos livros ou estrearmos a piscina do prédio da vó! mas janeiro nos aguarda...
- o marinho disse que não fez calorão, mas fez sim, no dia em que chegamos! estava quente pra burro, e refrescou à noite, com direito a uma sexta-feira mais fresquinha e nublada...

na quinta, passamos a manhã na estrada, e fizemos a viagem (560km, da casa do marinho até a casa da vó) em cinco horas, com direito a uma parada no rodoserv. chegando em ata, o marinho foi cochilar e eu fui visitar o titio dan, que preparou o aparelho novo. voltei pra casa da vó, e fomos atrás dos presentinhos da bia, não sem antes termos nos empanturrado de doces na abelhinha! depois, o marinho passou na fotóptica do centro da cidade pra comprar as baterias pra super-máquina-profissional dele (claro que a máquina não é isso tudo, mas quando a comparo com a minha maquininha de um botão só, fico quase que escandalizada), onde encontrei a irmã do peprí, que me ensinou como chegar na casa dele! busquei o aparelhinho no dentista, tirei dindin no caixa eletrônico, e voltamos pra casa da vó, onde mais comida nos esperava (não fizemos nada que não fosse comer o tempo inteiro!)... papeamos um pouco com o vô e a vó, até que as meninas chegaram junto com a tioniña, só pra comermos mais e falarmos mais. marinhos, nessa hora, já tinha feito um monte de desenhos, que exibimos a todos... fomos dormir cedo, mortos que estávamos com o cansaço pré-viagem! abrimos bem a janela do quarto e sequer precisamos ligar o ventilador! mas é óbvio que estava um calorão, salvo só pelo ventinho gostoso que entrava o tempo inteiro... no dia seguinte, acordamos cedo, tomamos banho, e fomos tomar suco no japonês. o melhor, na minha opinião: frapê de ameixa. divino, divino, divino :-) dali, levamos a vó e o vô ao ceasa, onde compramos plantas pra enfeitar a casa da vó. o vô explicou quarenta e cinco vezes e meia o caminho pra casa do pê (ele não queria que a gente se perdesse, mais à noitinha), e nisso deixamos 'os véio e as pranta' na casa da vó, pra podermos ir, nós dois, visitar o banho e tosa que a lu montou perto da casa dela. uma gracinha o lugar, uma delícia rever a lu, que tá igualzinha como eu lembro dela: mais magra, tagarela, com o cabelo preso, toda contente, batendo no pê por qualquer coisinha (que apareceu por lá também)... combinamos de nos encontrarmos à noite pra uma pizzada na casa da fran e do pê, pra conhecermos a neném deles, conversamos um monte dobre nada, e depois fomos embora, que todo mundo precisava almoçar... buscamos a tioniña e aproveitamos pra conhecer a casa dela, reformada, que está maravilhosa :-) a vó fez carne de panela, arroz, feijão, e banana frita. a fê e a má fizeram 'salada de natal', que leva tender e abacaxi e estava uma delícia, e também a sobremesa: tora (divina) de limão. almoçaram conosco todos da família da tioniña, inclusive o fabão, que emagreceu 33kg e quase me mata de tristeza ao perceber que o abraço dele agora tá tão sem graça! (anywayz, ele tá lindo como sempre, e sem dúvidas num peso mais saudável, repito eu, como forma de consolo...) comemos até não podermos mais, e fizemos uma merecida siesta! acordamos com a vó neurótica achando que tinham roubado o carro (óbvio que ele estava lá, cochilando placidamente sob uma árvore, no lugarzinho onde o tínhamos deixando antes do almoço!), e fomos comer (pra variar!) e papear. ventou forte (como na tarde anterior), a lu chegou com o césar, e fomos todos buscar as pizzas, pra irmos até a casa da fran. chegando lá, conhecemos o tiquinho de gente que se chama beatriz e que é uma coisa fofa indescritível (foto em breve, prometo!), esperamos o fredinho chegar, e papeamos, papeamos, papeamos, comemos, papeamos, papeamos... tiramos fotos, demos três cds de música eletrônica pro fred, e decidimos ir embora, que já estava tarde pra quem queria pegar estrada logo cedo na manhã seguinte! chato ter que dizer tchau pras pessoas queridas, mas como todo mundo sabe que vai me ver mais este ano que vem (por causa do dentista, a cada três meses vou visitar a vó!), nem ligamos tanto! dormimos bem demais, acordamos lá pelas 7 da matina, e depois dos costumeiros banhos e cafés da manhã, partimos! antes de sairmos de ata, tomamos mais suco no japonês, e então sim fomos embora... a viagem, tão tranqüila e rápida na ida, foi igualmente tranqüila e rápida na volta, só que como a motorista estava cansada, ela achou que bem que a volta podia ser mais curta, né? :-) na estrada, paramos no rodostar, alardeado como ?o melhor posto da américa latina?, ou algo do gênero. realmente deslumbrante de chique o lugar! nem parece beira de estrada! e lá se foi nossa viagem... em cinco horas, fizemos os mesmos 560km de volta pra casa, e chegando nela, descansamos MUITO!!!

uma delícia, a viagem! as comidas, o marinho conhecendo tudo aquilo, rever os amigos, estar no sol e calor acompanhada do meu amor... tudo maravilhoso, tudo divino, tudo com gosto de quero mais :-D

Mais alguns retratos da mulher que eu amo:





Vôti véi!

1300 quilômetros de estrada depois, eis-nos de volta de Araçatuba. Quase tudo o que a minha Pequena disse que faríamos, acabamos fazendo. Outras coisas, não.
Sim, comemos doces na Abelhinha e tomamos sucos no Morita. Sim, vimos os velhos amigos dela. Não, não passamos um calor infernal. Não estreamos a piscina do prédio dos vós... Mas estou contando a história embaralhada. Vamos organizar a bagunça mental.
Primeiro: sim, deu tempo de concluir as tarefas e me aprontar bem, contando com o auxílio precioso da minha querida, que levou pra mim as coisas que deixei/esqueci na casa dela. :-)
Quinta, 6:45 da manhã, eu já estava pronto e na rua. Com a expectativa da viagem, acordei antes do despertador. Saí para comprar um pãozinho, e ao botar o pé fora da padaria, o Drimóvel já estava lá, esperando. Tinham passado dois dias inteiros sem nos vermos, saudades horríveis, mas infelizmente não houve tempo pra ficarmos parados namorando ali; toca o pé na estrada antes que as saídas de Sampa fiquem completamente entupidas.
Seguem-se dúzias de pedágios, estradas com o asfalto em excelente condição e poucos carros, e centenas de quilômetros de paisagens suavemente onduladas com vacas, plantações de cana e alarmantemente pouquíssimas árvores para fazer uma sombra que seja. A má impressão que tenho ao ver tantos pastos vazios é de que o interior do Estado de São Paulo foi convertido num deserto abrasador, mal disfarçado por uma camada fininha de capim.
A Adri, lindinha em sua calça colante "especial para viagens" e de altíssimo astral, acabou não "cantando seis horas"; passamos a maior parte do tempo conversando, rindo, comendo bobagenzinhas, trocando palavras de amor... Massageei seu pescoço enquanto dirigia, para aliviar a tensão acumulada. Usei boa parte do tempo restante para desenhar uma tentativa de árvore genealógica da família da minha querida, com nomes e idades das pessoas, a fim de não ficar boiando ao ser apresentado a elas...
Em Botucatu, erramos a direção e entramos direto na cidade. Fizemos um belo "turismo" até acharmos a saída. Na volta, constatei a razão do engano: passamos reto no trevo de entrada da Marechal Rondon. Meu mapa Quatro Rodas, que consultava regularmente na ida para decorar a sequência de cidades, não mostra o cruzamento das estradas corretamente. Blame them.
Araçatuba é lindinha e arrumadinha. As árvores nas calçadas são podadas em formas geométricas. As ruas preferenciais nos cruzamentos são sempre as que têm valetas atravessando, contrariando a lógica. Os semáforos - ops, sinaleiras - são do lado esquerdo nas ruas de mão única. Alguns têm timer, como em Floripa. A maioria dos táxis são motos. O comércio é discreto, e os maiores edifícios (fora a Santa Casa) são prédios residenciais de alto padrão. Só no centro as ruas têm placas, e na periferia muitas casas nem têm número. Presume-se talvez que as pessoas locais saibam de cor esses detalhes de menor importância... Por outro lado, são de uma simplicidade encantadora as placas de direção - CEMITÉRIO - ESTÁDIO - uma coisa só de cada, sem complicação.
Ah, sim, importante: fora os japoneses, todo mundo tem sobrenome italiano.
Além dos famosos docinhos, a Abelhinha tem ar condicionado e salgados ótimos, incluindo um bolinho de frango "cabeludo", isto é, com a superfície ornamentada com o que parecia ser macarrão bem fininho. Mas não comi ele desta vez; preferi a bolinha de queijo.
A megapadaria Casa Europa causa vergonha em muitos estabelecimentos de luxo da capital - e faz boas pizzas! E, conforme anunciado pela Pequenina, o modesto estabelecimento do simpático sr. Morita, na Praça Rui Barbosa, produz sucos fenomenais - tomamos o de ameixa com leite e o de coco batido.
Divagação: em cada nova cidade ou parada na viagem, costumo degustar uma coxinha. Depois, crio uma espécie de relatório mental para referência futura. Por exemplo: a coxinha do megaposto RodoServ Star, perto de Botucatu, é ótima de recheio, um pouco massuda, mas a pimenta que servem junto é fraquinha, "batizada" com extrato de tomate. (Qual é a melhor coxinha que já comi na vida? A da lanchonete Dois Corações, em Curitiba.) Fim da divagação...
Vovó e vovô são megasimpáticos, muito fofos, e adoram uma boa conversa, mesmo que seja com um forasteiro esquisito a tiracolo da sua neta mais espevitadinha :-) Vovó oferecia alguma comidinha o tempo todo... Para me agradar, ela serviu no mega-almoço da sexta-feira banana frita, simplesmente porque eu tinha mencionado que a minha mãe fazia! Assim como o arroz doce e a carne-de-panela, outras receitas que me fizeram lembrar minha mãe...
Ajudei a quebrar o gelo com os anfitriões fazendo retratos a lápis da Adri. Tentei um da vovó, mas não ficou 100 por cento, do que posso me defender culpando a "luz ruim"... Depois, fiz fotos de quase todo mundo com a minha Canon EOS de filme (a digital está pifada), que em breve colocaremos aqui.
O novo apartamento da vovó e do vovô é megachique! (Quando escrevo essas coisas, sinto o quanto meu texto tem sofrido influência da Adri. ;-) No lado de fora, uma sacada em forma de L. No lado de dentro, a sala dividida engenhosamente em duas alas, e o corredor da entrada com uma vidraça ajardinada. O elevador é panorâmico... E há um detalhe inteligente: a piscina do condomínio não é visível dos apartamentos, evitando que os banhistas sejam alvo da bisbilhotice dos moradores acima.
Deu tempo de a Adri visitar a tia Aninha em sua casa reformada, e ainda fui apresentado às filhas e filho: Fernanda, Mariana e Fabão. Na sexta à noite, depois de uma preventiva "siesta" para evitar sonolência na estrada no dia seguinte, a Adri conseguiu reunir Lu, César e Fredinho na casa do Pê e da Fran para vermos e presentearmos a pequenina Bia - de quem fiz retratos em megaclose com a Canon. Depois comemos várias pizzas, falamos muita bobagem e finalmente fizemos um retrato histórico de toda a turma (em que eu também apareço).
Sábado de manhã, a despeito dos protestos de praticamente todo mundo que vimos por lá, partimos de volta para a nossa intimidade em Sampa. A minha querida vai ter de visitar o ortodontista a cada três meses, portanto voltaremos à cidade em janeiro - no auge do calor abrasador que se anunciou mas não chegou a fazer nesta entrada de primavera, com forte ventania e céu carregado.
Espero não ter dado nenhuma gafe notável; afinal, as pessoas a quem fui apresentado são importantes para a minha amada. Mas a Adri garante que tudo bem... Abraços e agradecimentos a todos os mencionados; foram belíssimos os dois dias, e repetiremos a dose...

ontem, almoçamos no fantástico golden plaza. olha mais sobre ele aqui, no fotolog :-D

24 setembro 2003

tou correndo como uma louca desvairada. marinho e eu partimos, amanhã, pra nossa primeira viagem juntos. vamos pra casa da minha avó, em araçatuba, onde pretendo conhecer a bia (filha do pê que nasceu dia 7 deste mês), ir ao titio dan (meu ortodontista desde 88), comer muitos doces na abelhinha (a melhor doceria da cidade), tomar muitos sucos no japonês (os melhores da face da terra, sem sombra de dúvidas!), fazer a mão e o pé com a helena (a melhor manicure que conheço), matar a saudade da lu e do fredinho e do pê (meus grandes amigos araçatubenses), estrear a piscina do prédio pro qual a vó se mudou (que ainda não tomei sol nem nadei ali e quero saber se é legal), e mostrar tudo isso e muito mais pro amado querido :-D vão ser as primeiras pessoas da família que ele conhece, fora minha mãe e a rê. vai ser a primeira vez que ele fica hospedado com a família, a primeira vez que vou mostrar aquela que já foi minha passárgada pra ele. o primeiro doce da abelhinha, o primeiro suco do japonês, os primeiros amigos desconhecidos, a primeira vez que pegamos estrada juntos, a primeira parada no rodoserv onde vai ter brigadeirão e sorvete, a primeira vez que ele vai me ver cantar por quase seis horas seguidas. vai ser a primeira vez dele na casa da vó, a primeira experiência com os quarenta e cinco graus na sombra de ata, as primeiras quase-férias que tiramos juntos. que delícia! sinto um misto de antecipação, felicidade plena, excitação, ansiedade e frio na barriga, tudo muito bem misturado e temperado com uma boa dose de medo de que não dê tempo de fazer tudo o que precisa ser feito antes da viagem! aqui no trampo, quanto mais coisas consigo finalizar, mais novas surgem, todas pra ficarem prontas hoje. em casa, a mala não tem nem sinal de estar começada, as gatas ainda nem têm reserva no hotelzinho, o dindin da viagem nem saiu da conta do banco, o carro nem tá com o tanque cheio e os pneus calibrados, e eu nem perguntei ainda pra rê quando é mesmo que a gente troca de estrada pela segunda vez no caminho (nem lembro mais, nossa, como faz tempo que não vou de carro pra ata!). as únicas coisas prontas são as coisas que minha mamis mandou pra minha avó, os cds que separei hoje de manhã, e os comes e bebes pra durante o trajeto. mas confesso: o fato de estar fazendo esse sol MARAVILHOSO, munido de muito calor e muita cara de verão, tá me deixando ultramegasuperanimada pra fazer tudo com prazer e pegar a estrada, amanhã, acompanhada do meu amor...

e antes que eu me esqueça: a não ser que aconteçam milagres, marinho e eu não devemos postar mais nada por aqui antes de domingo, porque na casa da vó não tem computador, e eu não costumo ir até a casa dos meus tios pra abusar da net deles... por outro lado, quem sabe já não existe um cybercafé em ata :-)

23 setembro 2003

Huuummmmm... cosas dolças!

Douce France
Douce France


Da próxima vez, pretendo lembrar de fotografar os docinhos antes de comer. :-)

Hauré de parlar en català!

Uma coisa que temos feito, eu e minha querida, são exercícios para engordar o meu ainda minúsculo catalão (OK, ontem foi dia de falar em castelhano também :-). E tem uma coisa que eu faço espontaneamente, que são os trocadilhos entre palavras de idiomas diversos para decorar mais fácil. O primeiro surgiu quando ela me contou que na infância, certa vez, pediu "confitura de maduixa" [pronúncia aproximada: "mãdúcha"] e a pessoa não entendeu que se tratava de "geléia de morango"... Ao ouvir isso, não tive dúvida:

Maduixa [mãdúcha] = Morango > Banho de ducha

Ela ficou bem admirada, porque não faz esse tipo de mistura entre idiomas... Mas eu faço, bastante, e aos poucos foram surgindo outras maluquices...

Noia [nóia] = Menina > (Para)nóia
Maca [máca] = Bonita > ...Carregado na maca
Petita [pãtíta] = Pequena > Patita (patinha, em castelhano)
Raïm [rãím] = Uva > Nos "reímos" en serio ("Nós rimos a valer", em castelhano, o que dito assim já é uma piada)
Estic [ãstíc] = Estou... > Estica... e puxa
Així [achí] = Assim > São Francisco de "Axis"
Però [pró] = Porém, Mas... > Pro(fissional)
Trobar [trubá] = Achar > Trombar com...
Noranta [nuránta] = Noventa > Ignorante
Ulleres [ulhêras] = óculos > Olheiras
Ningú [ningú] = Ninguém > Nenhum
Dissabte [dissápta] = Sábado > Dissabor
Això mateix [achó mãtêch] = Isso mesmo > Achou a madeixa
Plàtan [plátãn] = banana > plátano (árvore)
Tomàquet [tumácãt] = tomate > Tomcat
Sortir [surtí] = sair > surtar
Vespre [bêsprã] = entardecer > véspera
Clau [cláu] = chave > Cláudio
Coixí [cuchí] = almofada > coxinha
Matinada [mãtináda] = madrugada > amotinada

Agora já estou ficando mais audacioso e lendo coisas em catalão na Web, bem como consultando um dicionário, além de flertar com cursos online. O ruim é que não se deve ir muito longe sem conhecer antes a pronúncia, para evitar erros crassos na conversação.
A coisa mais curiosa que achei no idioma foi uma construção gramatical chamada "pretérito perifrástico", usado de montão nos textos jornalísticos. Ao nosso ouvido ele soa como futuro do presente, mas não é:

M'ho va explicar, però no el vaig entendre
[mu bá ãsplicá, pró no ãl batch ãnténdra] =
Eu expliquei, mas ele não entendeu

Agora, traduza isto:

Adri querida, m?ho passo molt bé quan estic amb tu... m?estic completament enamorat de tu.
:-)

22 setembro 2003

que lindo o marinho com seus posts/fotos/desenhos fofos :-D

Lumos!

A minha amada me trouxe da viagem um exemplar de "Harry Potter and the Order of the Phoenix". Olhei para aquele tomo espesso com um olhar parecido com aquele com o qual olhei para a magnífica caixa de chocolates com o mapa da Suíça na tampa... É um olhar que diz mais ou menos assim: "vou curtir muito, mas não já, porque não me contenho"...
E a cautela era justificada. Comecei a ler o livro um mês depois de chegar, e a cada dia tenho lido um trecho maior que o do dia anterior. (Mas é ÓBVIO que eu não carrego o livro comigo quando estou em companhia da minha querida!)
Engraçado lembrar o Harold Bloom repetindo que Harry Potter "não presta" porque "não é literatura"...



Essas aí são as primeiras fotos feitas de nós dois juntos, em julho!
Autor: meu "irmãozão" Fê. Local: Livraria da Vila, Vila Madalena.
Além de eles terem sido apresentados à Pequenina, nesse dia estavam exultantes com a aprovação da bolsa de estudo da Magda em Londres. Aproveitando o falar nela - um abração daqui, e que sua sorte continue firme assim! Esperamos visitar vocês aí no ano que vem. :-)







A minha pequenina precisava descansar e eu aproveitei para retratar seu cochilo a lápis. Tenho feito vários desses nos fins de semana... Com a prática, fui podendo traçar mais coisas com mais fluidez em menor tempo e com menos uso da borracha. O que não impede que o primeiro desenho sempre saia com algum problema, que vai sumindo aos poucos nos seguintes. O primeiro desta série, por exemplo, tem problemas no rosto, que é a parte mais difícil. Como fazer, sem exagerar na quantidade de traços, com que o rosto dela no desenho seja realmente o dela? Não existe uma fórmula pronta, não há um método fixo. Ou a mágica acontece ou não acontece. Nos dois últimos desenhos, a imobilidade dela colaborou na burilagem dos detalhes finos. :-) Mas será que esses desenhos detalhados são mais satisfatórios que os do meio, simples e espontâneos? Cada qual é diferente...

Bilhete

20 setembro 2003

fomos ao cine, na primeira sessão, às 11 da matina. o filme foi 'o que uma garota quer', perfeito conto de fadas feito pra meninas adolescentes. na 'platéia', só o marinho, eu e um outro cara (o que um cara sozinho faz num filme desses? talvez ele tenha ido desavisado, como a gente, que não sabia do que tratava a película!). não fosse a pipoca e o colinho do meu amado, eu teria achado o filme desastroso. mas não... os carinhos dele, e o fato de eu poder ter passado boa parte do filme toda esparramada no colinho dele, salvaram a sessão de cinema!

19 setembro 2003

Uau !!! Isto aqui está muito chique ! E muito mais fácil de ler ! Parabéns pelo casamento !

Causo número 3

A Miau Petitica, quero dizer, Mininamãiósa, quero dizer, Pequenadri, quero dizer, Patamoma, me levava para casa numa noite de trânsito pesado na Avenida Juscelino Kubitschek. Eu estava distraído com alguma coisa, talvez os CDs ou a câmera fotográfica... De repente, ela me fala, subitamente entusiasmada: "Você viu o cocóptero???"
Olhei na direção apontada, um prédio escuro. Tinha mesmo um cocóptero - i ele discolava priscando dicima do pédio...
Ela falou, de súbito: "o cocóptero descola fazendo CHUPS!"
Eu comecei a gargalhar na hora.
Como assim, faz "chups"?
Ela explicou, mas eu acho que na hora fiz que não entendia, pra poder ouvir a explicação mais uma vez. É que o cocóptero levanta e produz uma corrente de ar, daí o "chups"! Faz sentido!
Eu gostei DEMAIS da onomatopéia e falei que iria passar a usar ela pra qualquer coisa... "bateu a porta, chups"... "abriu uma gaveta, fez chups"... Mas ela não curtiu, achou que era gozação minha...

Placas de carro

A Mininamãiósa, quero dizer, Miau Petitica, quero dizer, Pequenadri, quero dizer, Patamoma, me leva e traz no seu carro, e a gente ouve CDs com direito a sing-along, discute os assuntos mais disparatados que vêm à cabeça e aproveita para se beijar a cada sinal vermelho...
Um dos "esportes" que inventamos é a "decifração de placas": à medida que passam os carros, inventamos significados para aquelas siglas de três letras. Não tem problema algum que o humor por vezes pareça forçado... é sempre engraçado. Eis alguns exemplos da cidade de São Paulo, onde quase todos os carros portam placas que começam com B, C e D:
BYE = Esse já se foi!
CRI = Esse carro é da Cristina. Ela é muito cricri! Vive em crise!
COC = Comitê de Opressão Climatérica? Ou é alguem que se coça muito?
CYR = Por que têm tantos taxistas com essa placa? Será que todos eles são fãs da história de Cyrano de Bergerac? Ou na última eleição votaram em bloco no Ciro Gomes?
DIL = Tempero com Dill. Gostoso, né?
DDR = Esse está equipado com memória rápida... (Que geek...)

18 setembro 2003

tenho tentado ler 'mi país inventado', da isabel allende, e tb tenho tentado terminar 'as mil e uma noites', mas tá difícil. todo o meu tempo livre eu tenho gostado de passar com o marinho amado :-D :-D por isso, a única leitura obrigatória tem acontecido aos domingos, quando vamos pra banca, o amado e eu, e folheamos várias revistas diferentes! eu já comentei do quanto gosto de ir à banca com ele? primeiro, porque dá pra ler de tudo um pouco sem ter que gastar nenhum dindin! depois, porque só assim conseguimos passar todo o domingo juntinhos. terceiro, porque acho o máximo ver o marinho atendendo os clientes! ele é uma simpatia de 'vendedor', sabiam? mesmo, mesmo, mesmo! e tem ainda mais um motivo pra eu adorar esses finais de domingos: a gente muito mais se diverte do que qualquer outra coisa, lá na banca! tiramos fotos, o marinho desenha, lemos um monte de coisas, tomamos sorvetes, comemos besteirinhas, passeamos no extra, jogamos baralho, nos abraçamos, conversamos de coisas bizarras, comentamos as capas de revista... adoro! adoro! adoro!

assisti ontem a crush (traduzido como 'o que elas querem'), comédia romântica em que a atriz principal é a belíssima andie macdowell. achei que o filme só vale a pena se vc estiver sem opções, porque apresenta umas visões meio distorcidas da realidade... quer dizer, as idéias ótimas não foram bem aproveitadas, ou ficaram 'jogadas' no meio de uma trama mais bobinha... entende?

Casamento dos blogs!


prepare as comemorações e os fogos de artifício! saque seus melhores sorrisos e suas músicas favoritas! separe muita alegria e muito amor! tudo isso pra assitir à nossa surpresa... é com IMENSO prazer (e felicidade e emoção e pulinhos e frio na barriga e risadas abobadas e orgulho e paixão e amortotal) que anunciamos o casamento dos nossos blogs! enjoy, enjoy :-D

17 setembro 2003

Causo número 2

A coisa mais gratificante é fazer feliz a pessoa amada, e isso não depende de um esforço especial: por vezes, o mínimo gesto tem um resultado mágico... A descoberta constante desses detalhinhos felizes é uma das coisas que fazem a delícia do romance.
A minha amada até pode achar graça no que vou dizer a seguir, porque soa contraditório, mas como eu não sou um expert no meu próprio comportamento, nunca sei exatamente se estou agradando ou não, e preciso prestar uma atenção extra. ;-)
Dito isso, eis uma ocasião em que consegui improvisar um pequeno agrado com perfeição...
Tínhamos acabado de chegar na casa dela, e ela me perguntou se eu queria tomar um copo d'água mineral. Eu disse que sim, peguei um copo, e ela veio com o garrafão na mão.
Tive uma idéia...
Eu disse a ela que avisaria quando estivesse bom de água.
Quando o copo estava perto de cheio, em vez de dizer "está bem" ou "chega", usei uma palavra em catalão que ela mesma não lembrava de já ter me ensinado: "Prou!"
Ela ficou babando de contente! Olhou-me sorrindo: "Você falou direitinho!" E me encheu de abraços e beijos...

Causo número 1

Domingo à tarde, segunda ou terceira semana de namoro, passamos na banca de jornal. Com a liberdade de fuçar em qualquer revista, fiquei olhando as capas na prateleiras até achar uma chamada instigante na capa de uma Claudia.
Lá dentro, um texto inspirado de Martha Medeiros, que comecei a ler para a minha Petitica em voz alta, declamando com pseudo-entonação dramática, mão gesticulando no ar:
Por mais certeza que uma mulher tenha do amor de um homem, ela quer, precisa, sonha ouvir as três palavrinhas mágicas. Por quê? E por que os homens relutam tanto em falar? ?As mulheres gostam que lhes digam palavras de amor. O ponto G está nos ouvidos. Inútil procurá-lo em outro lugar?, afirmou a escritora chilena Isabel Allende. Um dos órgãos mais sensíveis no que se trata de amor, os ouvidos...
Tive uma idéia...
Parei de ler, acerquei-me da minha insuspeita querida, e bem coladinho ao pé do seu ouvido, sussurrei rapidamente: "Palavras de amor... palavras de amor... palavras de amor... palavras de amor... palavras de amor... palavras de amor... palavras de amor..."
Ela caiu na gargalhada...
Essa ficou sendo uma das nossas histórias engraçadas favoritas até hoje.

marinho: a mais confortável, macia, quentinha, cheirosa, carinhosa e beijoqueira poltrona em que já estive :-D ah, sim! isso sem mencionar que eu NUNCA vi outra poltrona que tirasse fotos e publicasse no blog :-)

e ainda dá tempo de comentar as comidinhas lá embaixo, postadas pelo querido! e vou dizer que, em primeiro lugar, tou mesmo viciada nisso de floats! como é BOA essa mistura de soda limonada com sorvete de creme, nossa! deliciosa mesmo! e o macarrão de domingo... bom... o que posso dizer dele? foi uma delícia comprar os ingredientes com o amado, pra depois, os dois juntos, cuidarmos do preparo dessa massa que está entre as minhas favoritas de todos os tempos! sim, sim, sim, sou fã de macarrão, de funghi, de shimeji e de molho de tomate fresco :-) mesmo assim, ainda não consegui decidir se estava mais gostoso preparar ou comer essa delícia :-D marinho... precisamos cozinhar juntos mais vezes!!

e ainda dá tempo de comentar as comidinhas lá embaixo, postadas pelo querido! e vou dizer que, em primeiro lugar, tou mesmo viciada nisso de floats! como é BOA essa mistura de soda limonada com sorvete de creme, nossa! deliciosa mesmo! e o macarrão de domingo... bom... o que posso dizer dele? foi uma delícia comprar os ingredientes com o amado, pra depois, os dois juntos, cuidarmos do preparo dessa massa que está entre as minhas favoritas de todos os tempos! sim, sim, sim, sou fã de macarrão, de funghi, de shimeji e de molho de tomate fresco :-) mesmo assim, ainda não consegui decidir se estava mais gostoso preparar ou comer essa delícia :-D marinho... precisamos cozinhar juntos mais vezes!!

reformas, mexidas, planos, mudanças, trocas, novidades, idéias, simplificações... tudo isso tem acontecido, sem que ninguém saiba de nada, só pra ter uma surpresa em breve! em breve! e eu mal posso esperar :-D

16 setembro 2003

Marinho Poltrona


Mais comidinhas da Patamoma...

Floats caseiros antes de assistir a um filme em casa


Floats caseiros antes de assistir a um filme em casa...
Chocolates durante...

Penne ai Funghi con Shimeji e Pomodori

Penne ai Funghi con Shimeji e Pomodori.
Difícil comer devagar...

Obrigado pela "homenagem" colorida, amor...

Geek ensinando...

E quanto às mudanças que vêm aí... pode crer! ;-)

ouvindo... tangerine dream, que o marinho conhece há tempos e eu tou só começando a descobrir...

esclarecimentos: não foi só a cor do JLH que mudou! andei revisando os links todos, o que quer dizer que tudo deve estar funcionando, inclusive os arquivos, que estavam inacessíveis há tempos! e tem mais mudança vindo por aí, em breve :-D

15 setembro 2003

pra comemorar, uma fotinha do meu azul favorito e eu, tirada hoje bem cedinho, antes das sete da matina :-)

finalmente, tudo azul por aqui :-D

"I need your loving like the sunshine..."

este final de semana foi um finde cinéfilo :-) assistimos cidade de deus, the pianist, full frontal, iedereen beroemd!, l?ultimo bacio e back to the future. ufa! se você quer saber, eu ADOREI, porque vinha sentindo falta de ver muitos filmes, como costumo fazer desde sempre :-) nestes dois meses e pouco de namoro, tínhamos assistido só a uns dois ou três filmes juntos, e espero que agora possamos ver pelo menos um por semana, que os filminhos me fazem falta... :-)

e sobre eles:
- cidade de deus é bárbaro. impressionam a fotografia, o roteiro, os atores, a qualidade técnica, tudo. ainda não assistiu? não perca tempo, porque realmente vale a pena!
- o pianista é um filme triste. de fazer com que a gente se sinta mal, no melhor estilo 'lista de schindler', do spielberg. filmes de guerra me deixam sempre deprimida, e este, apesar de não mostrar exatamente campos de batalha, mostra a guerra vivida por uma pessoa que, além de ser como nós, é também um gênio musical. triste, triste, triste. belo, mas muito, muito triste.
- full frontal é um filme diferente. tem vários astros 'convencionais' atuando nele, mas foge bastante do tipo 'convencional' de filme hollywoodiano. ou não. é uma história dentro de uma história dentro de outra história, tudo bem sacado e arquitetado, mas que pode parecer um pouco confuso pros desavisados. um filme que não é pra ser visto na sessão da tarde.
- iedereen beroemd! (traduzido como 'fama para todos') é um filme belga bem bonitinho, no estilo dos filmes ingleses/escoceses/irlandeses que eu gosto. de um assunto totalmente diferente do 'a isca perfeita' (com a nicole kidman), mas similar em algo que não sei bem definir o que é. lembrou também os filmes do diretor de 'corra, lola, corra'. é divertido de ver, eu achei!
- l'ultimo bacio é um italiano de comédia romântica bacana. mostra os latinos como pessoas super temperamentais e exacerbadas (o que não deixa de ser verdade, já que somos mesmo muito menos contidos que os saxões, por exemplo), através da discussão de relacionamentos de amor e de amizade. eu, fã de filmes em que se mostram/discutem/falam sobre relacionamentos, curti muito.
- back to the future, anos 80 total, vimos com amigos do lugaralgum em uma sessão divertida regada a coca com limão, sucos, chás e soja em forma de salgadinho. eu nem me lembrava mais do filme, e achei que ele é melhor do que nas minhas memórias! pena que não pudemos ficar pra assistir as partes 2 e 3...

14 setembro 2003

ouvindo... vários remixes geniais daquela música dos anos 80 chamada 'everybody's got to learn sometime' (dos korgis), cujo refrão é, na verdade, um versinho que gruda da cabeça da gente muito mais fácil que piche ou chiclete e que diz assim 'i need your lovin'... like the sunshine...'

13 setembro 2003

I'll Be Your Mirror

(The Velvet Underground)

I'll be your mirror
Reflect what you are, in case you don't know
I'll be the wind, the rain and the sunset
The light on your door to show that you're home

When you think the night has seen your mind
That inside you're twisted and unkind
Let me stand to show that you are blind
Please put down your hands
'Cause I see you

I find it hard to believe you don't know
The beauty that you are
But if you don't let me be your eyes
A hand in your darkness, so you won't be afraid

When you think the night has seen your mind
That inside you're twisted and unkind
Let me stand to show that you are blind
Please put down your hands
'Cause I see you

I'll be your mirror

12 setembro 2003

AdriMario

Amo você, querida...

esfuziantasticamente,
passionamoradamente,
totalindamente,
brilhanterrimamente,
ternurissimamente,
loucarinhosamente,
acachapadamente,
delirantesudamente,
dulcamaramente,
amantissimamente,
bemquerentemente,
plenitudeliciosamente,
molbomente,
sempredesejantemente,
relampejantemente,
diamantemente.

Incrível a sensação de plenitude com que o marinho me enche. Sensação de paz, de felicidade, de completitude, de bem-estar, de arrebatamento, tudo isso eu sinto com ele sempre. Mas o que mais me impressiona, mesmo, é essa sensação de estar completamente plena. Completamente pertencente, amada, amando, integrada. Não só com ele, mas com tudo, com o mundo, com as pessoas, com as coisas, com o mar, com o céu e o sol e as estrelas. Quando digo que me sinto plena, acho que é um pouco disso, também, de estar em contato com tudo, de sentir o infinito, de não só fazer parte de tudo, mas ser e sentir tudo. Ah, esse amortotal pleno...

11 setembro 2003

Gente chique é outra coisa! O abav vai ganhar uma camiseta do blogger, por ter ajudado Ev&Cia assinando o blogger pro! Isso me lembra de que preciso, urgentemente (marinho, plis plis, vc me ajuda nisso?) colocar aqui uma fotinha do Cirius, notebook velhinho do qual ainda não consegui me desfazer por ser o mais classudo que conheço: tem um adesivo imenso do blogger na 'capa'! E adivinha de quem ganhei o adesivo? De quem? Do mesmo senhor abav, que o sorteou lá pelos idos de 2001, através do próprio liaisons...

Small...
...Is Beautiful

Love is real, real is love
Love is feeling, feeling love
Love is wanting to be loved

Love is touch, touch is love
Love is reaching, reaching love
Love is asking to be loved

Love is you
You and me
Love is knowing
We can be

Love is free, free is love
Love is living, living love
Love is needing to be loved


~Lennon

10 setembro 2003

Mochileiro


Essa cena se repetiu várias vezes ao longo das últimas semanas...
Inicialmente, porque eu realmente botei uma miniatura da minha casa - livros, CDs, pasta de dente, docinhos, mudas de roupa - dentro da mochila, carregando-a fielmente para todo lado, numa medida para contornar a minha tendência crônica de sempre portar sacolas e bolsas (ou sair de casa sem nenhuma sacola e terminar o dia com várias).
Como a minha Petitica está (querendo ou não :-) removendo alguns traços mais idiossincráticos da minha personalidade e hábitos - entre os quais aquele de me cercar de objetos desnecessários - lá se vai a mochila. Substituída por uma (apenas, espero) bolsa que me torne mais capaz de me mimetizar na multidão.
De quebra, sem a mochila é muito melhor para abraçar a minha Miau...
Torça...

ouvindo... the cynic project! bárbaro! espetacular!


igual mas diferente – uma outra versão do nosso (re)encontro

capítulo primeiro
em algum ponto, nos e-mails trocados, mario av disse que queria não só conversar, mas que também estava precisando de um colinho amigo. se por um lado me pareceu muito esquisito o mario estar insinuando que queria o meu colinho (explico já, já), por outro eu estava só há tempos, querendo mesmo um colinho amigo, e topei na hora. foi essa perspectiva mútua de carinho, acho eu, que impulsionou tão rapidamente a vontade da gente se encontrar! e vamos às explicações sobre a estranheza que me bateu quando pensei em dar colinho ao mario av... até então, achei sempre que o mario fosse uma pessoa de contato físico difícil. eu vivo abraçando e beijando os amigos, sabe? curto demais isso de ‘colinho grátis’ sempre que revejo alguém querido. e o mario sempre foi distante, dando beijinhos engraçados quando nos víamos nos encontros dos amigos em comum, beijinhos ‘disfarçados’ (com barulhinhos onomatopéicos de desenho animado!), de alguém que fica extremamente sem-graça e desconfortável com tão pouco contato físico. por isso, deduzi que ele não seria, jamais, daquele tipo de pessoa que eu abraçaria demoradamente algum dia, como faço com outras gentes próximas. daí ter surgido um certo estranhamento, mesmo, ele dizer que gostaria de um colinho meu!

além disso, vale a pena me estender um pouco mais e contar que, até então, eu jamais (em momento algum, mesmo) havia sequer cogitado a possibilidade remota de ver o mario como alguém ‘pra mim’! eu o via como geek demais, como sapiente demais, como estranho demais, como crítico demais, como interessante demais, como carinhoso de menos, como relaxado de menos. eu tinha a idéia de que ele era uma pessoa extremamente distante em relacionamentos. achava que ele não era exatamente uma pessoa de fácil convivência. e algum dia presenciei coisas chatas entre ele e a julinha a ponto de ter estranhado muito que um relacionamento assim desse certo. o fato é que o mario, pra mim, representava um cara inteligentíssimo a quem eu queria muito bem, perfeito pra ser amigo, perfeito pra conversar todas as idéias do mundo, perfeito pra debater, pra aprender, pra trocar. alguém que me despertava muita curiosidade, muito interesse, e com quem eu já tinha tido conversas fantásticas, mas só. nada além disso.

fiquei encantada com o vislumbre do colinho mútuo, principalmente por se tratar de um amigo que não representava nenhuma ameaça e com o qual eu jamais me envolveria (ah, se eu soubesse!). fiquei animada com a possibilidade de rever alguém que eu sempre achei fantástico, alguém com quem eu gostaria, sim, de ter mantido mais contato durante os anos. fiquei contente com o fato de poder conversar com alguém que não tem medo de expressar suas opiniões, alguém com quem eu poderia tranqüilamente falar de qualquer assunto, alguém interessante com coisas pra trocar. alguém que poderia me ajudar a entender um pouquinho melhor do que aconteceu com o gu+dri, e alguém que eu esperava poder ajudar nisso de fim de casamento, mostrando que não precisa ser tão ruim assim (olha como foi legal comigo, pode ser melhor ainda pra você, se souber aproveitar o que eu na época não via). e marcamos, então, de jantarmos juntos num dia frio de julho. primeira quarta-feira do mês, como eu disse.

fomos ao tandoor, restaurante indiano pertinho do meu trabalho e da casa dele. eu tinha prometido uma surpresinha por uma frase lindinha que ele tinha colocado em algum dos e-mails escritos (acho que justamente essa em que ele mencionava querer um colinho), e acabei levando uma caixinha dos incensos favoritos dele (o nag champa, meu segundo incenso preferido, que o melhor é, pra mim, um de baunilha escura). cheguei cinco minutos mais cedo (que eu sempre chego um pouquinho antes, com essa mania de não querer jamais me atrasar), e o marinho chegou dez minutinhos depois. ele estava diferente do que eu lembrava (cabelos curtíssimos em oposição ao mullet que ele diz que não usava, mas usava sim que eu lembro!). comemos, eu samosas deliciosas, ele um frango ao curry super picante. conversamos, um pouco sobre relacionamentos (seus porquês, suas características, seus desenvolvimentos, suas motivações, seus finais), sobre idéias, sobre amigos, sobre um sem-fim de coisas que não recordo mais. sem colinho, que nenhum dos dois sabia muito bem como ia ser essa coisa do colinho (e eu realmente achava que o mario era uma pessoa muito pouco aberta a contatos físicos!), só um encostar de cabeça dele no meu ombro. no final do jantar. ao que respondi com um breve cafuné naquele cabelo tão macio. alguém perguntou como ia ser aquilo do colinho, acho que foi ele, e eu devo ter respondido com um sonoro ‘não sei!’ (ou fui eu que perguntei, tendo ele respondido com um sonoro ‘ah, sei lá!’?)...

íamos embora, ele ficou realmente triste e comentou da vontade que ele não tinha de voltar pra casa tão cedo, pra uma casa que ele ainda divide com a julinha, onde ele não se sentia ‘em casa’. eram umas dez da noite, e o único lugar em que pude pensar pra que pudéssemos ter um bom papo sem muitas interrupções foi o fran’s café que fica ali perto do tandoor. pra lá fomos, e lá nos sentamos e nos abraçamos, em busca do desejado ‘colinho’. e aí começou toda a mudança de tudo. logo no primeiro abraço, que delícia abraçar alguém, mas que delícia maior ainda abraçar alguém querido, quentinho, de pele macia, com um cheiro bom. quem me conhece sabe que minha vida é toda feita de cheiros e cores. e eu pensei, imediatamente, ‘puts, que besteira, eu poderia realmente me apaixonar por alguém com um cheiro desses!’. cheguei a pensar em desistir do colinho. o mario, tão diferente de mim, não era alguém por quem eu quisesse me apaixonar! mas me deixei ficar no abraço dele, envolta naquele carinho gostoso e quente numa noite invernal.

ele estava todo elegante, com aquele sobretudo preto pesado e quente. estávamos sentados lado-a-lado em cadeiras plásticas, na calçada do fran’s. tomamos chás. e nos abraçamos longamente. longamente. longamente. sem muitas palavras, se minha memória não falha. sem pressa, sem interrupções, sem receios, só aproveitando. com direito a beijinhos no rosto, no pescoço, beijinhos de amigos que já não são assim tão só amigos, mas que poderiam continuar sendo, eu pensava. pura ternura e carinho, quando é que eu podia imaginar que mario av é pura ternura e carinho? tão gostosas aquelas horas de abraços e beijinhos e colinhos e cafunés no cabelo! um tempo que passou rápido e devagar ao mesmo tempo, porque foi a partir de então que essa coisa chamada tempo começou a se retorcer toda em minha vida, ficando irreconhecivelmente lenta e devagar ao mesmo tempo o tempo todo. e foi também a partir daí que eu pude ver cada vez mais o sorriso do mario. ele começou a sorrir, timidamente, aos poucos, e eu adorei aquilo. menino do sorriso bonito, ele. que não me deixava ir embora dali, eu que precisava acordar tão cedo no dia seguinte.

09 setembro 2003

Adoro:

Passar todo o tempo disponível curtindo a minha Pequena,
Todos os doces,
Não ter de usar cobertor,
Vestígios de perfume da Pequena na minha roupa, longas horas após nosso último abraço matinal,
As gatas,
Suco de abacaxi com hortelã - mas desisto, não pode ser de caixa, só mesmo o feito na hora,
Criar harmonias de cores,
As mesmas comidas de que a Pequena gosta, mais algumas que ainda tenho de apresentar a ela,
A luz da manhã,
Acariciar, acolher, aninhar, confortar e agradar a minha Pequena,
Desenhar a minha Pequena,
Viajar,
Fazer planos,
Ouvir meu acervo de MP3 no computador do trabalho, sempre em busca de coisas legais para gravar no próximo CD para a minha Pequena ouvir no carro,
A onipresença da minha Pequena no meu coração e nos meus pensamentos,
A paz única de estar no colo dela,
Sentir coisas belas,
Conseguir escrever sobre elas,
Expressá-las diretamente, sem que fiquem represadas,
Pipoca e pamonha,
Sincronicidade e coincidências inexplicáveis,
Imaginar que já amava a minha Pequena em vidas passadas,
Imaginar que também a amarei nas vidas futuras,
Explorar novidades,
Saciar curiosidades,
Contar histórias,
A voz da Pequena quando ela canta (mas eu tenho que evitar chamar a atenção para isso, senão ela se acanha e pára de cantar ;-),
Um lar de verdade (que no momento não tenho de fato, mas haverá),
Acariciar a pele macia e lisinha da Pequena, encostar a cabeça na barriga e no peito dela, apertando os braços em torno de sua cintura,
Fazer perguntas complicadas e desafiadoras,
Fazer perguntas óbvias e bobinhas,
Não ter pressa,
Fazer agrados à Pequena pela Internet,
Tomar banhos de um minuto,
Tomar banhos longos,
Abrir o blog da Pequena e encontrar palavrinhas de amor,
Escrever palavrinhas de amor no meu blog,
O pequeno jardim que tenho em casa e irá comigo para onde eu for,
Seguir a Pequena com os olhos a todo momento, apreciando, admirando e desejando ela a todo momento,
Passear,
Fazer de tudo junto com a minha Pequena,
Prenúncios da primavera (venha logo! venha logo!)
Listas de coisas legais como esta,
Descobrir coincidências e similaridades completamente inesperadas com minha Pequena,
Macarrão,
Amigos,
Começar o dia de trabalho supercedo para sair sem correria,
Sábados,
Domingos,
Sextas-feiras também,
Lembrar finalmente de fazer aquilo que vivo esquecendo,
Ver a Pequena sorrir,
Ouvir todos os elogios e galanteios da Pequena,
Ter idéias novas,
Me sentir querido e apreciado,
Querer e apreciar ela também,
Massagens,
Cafunés,
Beijos de todos os tipos,
Abraços,
O bom gosto da minha Pequena para roupas,
Quando a minha Pequena me acha bem-vestido e bonito sem eu ter precisado pensar nisso :-D,
Milkshake tão grosso que dá para virar a taça sem derramar,
Brincar com massinha e Lego,
Beijar ela nos semáforos vermelhos,
Toda vez que ela entra no ICQ e me enche de carinhos,
Poder usar bermudas,
Sorrir sempre (embora eu tenha fama de ranheta, estou tentando progredir),
Chcolates, tortas, sorvetes e alguns tipos de balas,
Livros,
Estudar idiomas,
A cosquinha na barriga de expectativa por reencontrar a Pequena após o trabalho,
O colinho com beijos toda manhã ao nos despedirmos,
Sentir-me puro amor pela Pequena,
A expectativa de uma vida inteira de felicidade com minha Pequena.