Juntos por um final de semana
Minha amada esteve aqui desde sexta de manhã até domingo de noite. E novamente tiro fotos e escrevo textos especialmente para este blog.
Duas noites e três dias de alegria infinita. O propósito oficial da visita da Adri foi o casamento da irmã no sábado, que foi bonito e divertido como esperávamos. A família estava inteira reunida, o que é muito raro.
Em casa, reencontro entre a Adri e as três gatas e com um lar preservado com todo o cuidado que dela aprendi. Conversas sobre novidades no trabalho, amigos de lá e cá, sensações. Presentinhos e encomendas entregues. Muito, muito, muito namoro, abraços, beijos, carinhos, papos cabeça, brincadeiras na cama, dormir de conchinha... Várias vezes choramos abraçados.
Jamais alguém passe voluntariamente pelo que nós estamos passando. A maior felicidade do mundo, estar junto de quem você sente, vive e reconhece até o último fio de cabelo como sua melhor metade, a alma gêmea, amor infinito e inesgotável; misturada com a desolação cruel de saber que dali a algumas horas não estaríamos mais juntos, de aguardar um segundo e um terceiro reencontros que irão demorar tanto, tendo de suportar não só a separação mas uma rotina diária massacrante. Se juntos a vida é pintada em cores vibrantes, separados não passa de cinza... no máximo um bege durante o pouco tempo diário de conversa pela internet.
O que me dá ânimo é que a espera pela volta da amada vai ser recompensada. Nada é mais importante. Durante o casamento, uma amiga da Rê veio conversar conosco, a Adri contou a nossa situação e ela perguntou-me, indignada, como eu podia abandonar minha querida daquela forma. Respondi de cara: "é um investimento para todo o resto da vida". As duas se derreteram com a resposta.
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