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A Adri não tem tido tempo de escrever seus gostosos posts enormes, e eu mesmo confesso ter deixado este blog mais quieto do que gostaria. Mas vendo a quantidade cada vez maior de recados e comentários simpáticos, quero contar mais um pouquinho da nossa história.
Minha vida sem o abraço da Adri é uma vida de trabalho. Estou devotado a vários novos projetos ambiciosos e prestigiosos - dentro e também fora da Conrad. Alguns deles garanto que vão deixar de pé os cabelos dos meus amigos. Infelizmente não dá para dizer o que são agora... são segredos... mas garanto que coisa interessante vem aí.
De certa forma sinto que tenho que estar intelectualmente à altura da minha querida, que (previsivelmente) tem arrasado nos estudos em Cornell, tirando notas excepcionais, se matando de ler centenas de páginas de livros por semana e escrevendo ensaios complexos em inglês. Tem até a história de um trabalho dela que fez a professora duvidar que tivesse sido escrito sem auxílio de fora- como se alguém que veio da América do Sul não pudesse ousar mais brilhante que os americanos...
A Adri está tão empenhada em revolucionar sua vida profissional com esse mestrado que me inspirou a também buscar dar um salto, aproveitando as horas diárias de solidão para reciclar todas minhas habilidades enferrujadas. Fotografia, tipografia, caligrafia, desenho, música, livros... Minha agenda de projetos pessoais é quase de dar medo. E agora sou chefe de seis pessoas na Conrad; pela primeira vez em 17 anos de profissão, estou exercendo liderança efetiva numa equipe, função que me negaram (e me neguei) durante tanto tempo.
Ainda bem: se não fosse por tanta ocupação, eu morreria de saudade. Do jeito que estou, não morro, só enlouqueço... <:-)
Eu e a Adri nos falamos todo dia pelo Skype, fazemos chats pelo MSN e, nos fins de semana em que visito a sogra, nos vamos ao vivo pela janelinha da webcam. São minutos preciosos de emoção em que os dois ficam como uns tontos, olhando a carinha um do outro sem prestar muita atenção na conversa.
Não tenho nenhuma vergonha de admitir que no restante do tempo sofro muito com a distância dela. O pior horário é à noite. Já perdi a hora de dormir tantas vezes...
Em setembro ela estará comigo para o casamento da irmã, e os dois precisamos de um regiminho urgente...
Passo a palavra à minha amada...
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