O avi (meu avô por parte de pai) acaba de falecer e sinto um vazio tão grande aqui, dentro do coração, tao longe de toda a família. Queria um abraço... Puxa vida! Por um lado até que fico contente, porque ele vinha sofrendo muito nestes dois meses passados, e isso é uma coisa que nenhuma pessoa tão boa quanto ele merece. Todo mundo deveria ter o direito de morrer em paz, sem dor, sem arrependimentos, sem pendências, sem sofrimento. Ele estava doentinho e definhando muito rápido, e dava uma dozinha imensa vê-lo sofrer e gemer de dor. Por outro lado, não consigo parar de pensar na iaia, minha avó, casada com o avi por mais de cinquenta anos. Não sei como ela vai levar essa perda imensa. E sinto uma dor enorme por não poder estar lá pra ela. Queria pelo menos dar algum conforto, nem que fosse na forma de um abraço, uma palavra, ou mesmo através da minha simples presença. Doi estar tão longe da família numa hora dessas. E é triste pensar que não vou mais ver o avi sorrindo ou cantando.
Quero viver minha vida tão intensamente como ele viveu. Aproveitando oportunidades, vivendo mudanças sem medo dos riscos, apostando nos seus sonhos, construindo uma belíssima familia, e deixando um legado tão imenso de coisas boas. O avi sempre foi uma pessoa tão querida! Ele sempre soube deixar as pessoas à vontade, sempre se interessou genuinamente por cada um que passou por sua vida, sempre tinha uma pergunta bacana, um sorriso no rosto, e uma alegria contagiante. Ele viveu uma vida inteira, comprida, cheia de percalços, mas também cheia de alegrias. Participou de guerras, foi expulso de seu proprio pais pelo Gal. Franco, veio pro Brasil onde conheceu uma conterrânea por quem se apaixonou, e viveu histórias que não serao esquecidas por muitas gerações.
Ele vai fazer uma falta enorme pra família, que sempre se uniu ao seu redor. E certamente deixou lembranças felizes pra todos nós. Mas... numa hora dessas, não consigo deixar de pensar no tempo. Como ele nao pára nas horas em que a gente pára. A gente morrendo de dor e o tempo tão insensivel. Penso na iaia, e em como ela deve estar percebendo tudo isso. Penso no meu pai, que provavelmente não vai estar lá pra enterrar o seu pai. No quanto ele também vai sofrer por estar tão longe da família. A gente fica sem conforto, sabe? Parece que o pessoal em casa pelo menos pode se dar apoio mútuo, enquanto eu me sinto naufragando no meio do mar sem fim. Espero que meu pai consiga ir pra casa se a dor apertar demais no peito. E acho confortante saber que o tempo é insensível e nao pára. Afinal de contas, é isso que nos leva adiante. Eh isso que impede a gente de parar totalmente. A gente sabe que tem que ir levando... Tem que seguir em frente, junto com as horas, os dias, as estações do ano, a vida.
Que minha vida seja completa como a do avi foi. Que eu consiga aprender com ele a ser feliz, a relaxar, a nao me abater com as adversidades, a perseguir meus sonhos, a tratar cada pessoa como se ela fosse a mais especial naquele momento em que está ao meu lado. Que eu consiga me queixar menos e me empenhar mais. E que eu mantenha sempre as lembrancas mais queridas dele ao meu lado. Especialmente aquela risada fabulosa que ele tinha, sempre, no rosto!
Quero viver minha vida tão intensamente como ele viveu. Aproveitando oportunidades, vivendo mudanças sem medo dos riscos, apostando nos seus sonhos, construindo uma belíssima familia, e deixando um legado tão imenso de coisas boas. O avi sempre foi uma pessoa tão querida! Ele sempre soube deixar as pessoas à vontade, sempre se interessou genuinamente por cada um que passou por sua vida, sempre tinha uma pergunta bacana, um sorriso no rosto, e uma alegria contagiante. Ele viveu uma vida inteira, comprida, cheia de percalços, mas também cheia de alegrias. Participou de guerras, foi expulso de seu proprio pais pelo Gal. Franco, veio pro Brasil onde conheceu uma conterrânea por quem se apaixonou, e viveu histórias que não serao esquecidas por muitas gerações.
Ele vai fazer uma falta enorme pra família, que sempre se uniu ao seu redor. E certamente deixou lembranças felizes pra todos nós. Mas... numa hora dessas, não consigo deixar de pensar no tempo. Como ele nao pára nas horas em que a gente pára. A gente morrendo de dor e o tempo tão insensivel. Penso na iaia, e em como ela deve estar percebendo tudo isso. Penso no meu pai, que provavelmente não vai estar lá pra enterrar o seu pai. No quanto ele também vai sofrer por estar tão longe da família. A gente fica sem conforto, sabe? Parece que o pessoal em casa pelo menos pode se dar apoio mútuo, enquanto eu me sinto naufragando no meio do mar sem fim. Espero que meu pai consiga ir pra casa se a dor apertar demais no peito. E acho confortante saber que o tempo é insensível e nao pára. Afinal de contas, é isso que nos leva adiante. Eh isso que impede a gente de parar totalmente. A gente sabe que tem que ir levando... Tem que seguir em frente, junto com as horas, os dias, as estações do ano, a vida.
Que minha vida seja completa como a do avi foi. Que eu consiga aprender com ele a ser feliz, a relaxar, a nao me abater com as adversidades, a perseguir meus sonhos, a tratar cada pessoa como se ela fosse a mais especial naquele momento em que está ao meu lado. Que eu consiga me queixar menos e me empenhar mais. E que eu mantenha sempre as lembrancas mais queridas dele ao meu lado. Especialmente aquela risada fabulosa que ele tinha, sempre, no rosto!
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