Notícias? Meu lixóler tá completamemente insano hoje, mas reiniciando (o programa, não o micro), até que tá dando pra levar. Fiquei contente-contentíssima porque vi que a Cris reencontrou o Travis (e eu sou muito muito muito fã desses dois, você sabe). Meu papis ligou ontem no meu celular só pra me perguntar se eu tou mais burrinha, que a mamis finalmente conseguiu lembrar de dizer pra ele que tou loira, como se acordar todo dia ao som daquela música do tempo dos meus avós (uma que diz meio que assim: loirinha, loirinha, não-sei-o-que-lá-da musa do meu carnaval...) não fosse ruim o suficiente, pra uma garota como eu que nunca teve a intenção da loirice. Tenho tidos sonhos à noite, muitos e muitos e muitos deles, um melhor que o outro, precisa de ver como tenho acordado de bem com a vida estes dias! Ando empolgadíssima com a idéia das férias próximas (tá, ainda faltam dois meses, quase, mas e daí, isso já é perto o suficiente pra mim, aliás, só de ter uma data marcadinha eu já estava alegríssima, que a incerteza é que mata), e com os planos da mudança, e com as músicas maravilohosas, e com o cheirinho de baunilha do perfume novo (que a vó Tê disse que tem o mesmo cheiro do bolo que a mãe dela fazia quando ela era criança, o que deve ter acontecido no começo dos anos 30, que cousa pensar que minha vó Tê era apenas uma menina, com mãe e pai e irmãos e bonecas e tudo). A cada dia que passa, não consigo deixar de pensar que menos dinheiro é igual a mais felicidade, porque estou a cada dia mais e mais pobre (que sim, senhor, ter um lugar só seu pode custar verdadeiras fortunas inteiras, e o que é pior: sem que você sequer se dê conta disso), e também mais e mais contente, e ó, espero que a 'contentice' não passe tão cedo, e o pior (ou melhor) é que, se depender de ter dindin, não vai passar mesmo :-) E sabe do que mais me dei conta, ontem ainda? De que vou ter que trabalhar nas minhas férias, que m****! Não no hotel, mas nas eleições, que vão cair bem nas minhas folgas. Ah, ah, ah... paciência! Meu lado Pollyanna não consegue deixar de funcionar nessas horas em que acho alguma coisa um saco, a fim de me deixar contente, dizendo que trabalhar nas eleições é bom, porque a cada dia trabalhado abonam-se dois no hotel, aquela coisa e tal. Nem paro pra pensar que ainda não consegui tirar os dias a que tenho direito pelas eleições de 98 e de 2000, porque não vale a pena. Como diz a vó, desde que somos muito pequeninas, o que não tem remédio, remediado está, e é melhor ficar relaxar. Além disso, depois que passarem as eleições, espero aproveitar meus quinze dias como se fossem cinquenta, e pronto. Alguma hora com certeza vou acabar descobrindo uma forma de multiplicar o tempo, que minha mãe sempre disse que sou muito muito inteligente, e meu pai que a gente sempre consegue aquilo que realmente deseja. Hahahaha!!!! E não é que eu já tinha até esquecido como é que é isso de escrever sem pensar onde tudo isso vai dar, sem me importar com o que sai pelos dedos, sem sequer parar pra prestar atenção? Bom demais poder divagar, assim, como quem não quer nada, mas na verdade querendo tudo. Quantas gentes você conhece que não querem tudo? Vontade é uma das coisas mais insaciáveis que conheço, porque sempre que você satisfaz uma, já tem duzentas e trinta e cinco outras na fila, esperando ansiosamente pela sua vez. E como é gostoso saciar desejos! E receber e-mails, e comer frutas secas, e encontrar gentes há tempos sumidas, e descobrir novidades, e ver um dia lindo desses pela janela enorme do décimo terceiro andar com vista para a Paulista. Porque daqui vejo o prédio da Caixa, onde de vez em quando pousam helicópteros enormes e barulhentos, ou pequenos e transparentes (mas sempre barulhentos). E se você chegar assim, bem pertinho da janela, dá pra ver um pedação da Paulista, sempre muito cheia de gente andando pra lá e pra cá, de vez em quando tenho uma vontade louca de ser uma daquelas pessoas lá embaixo, como quando vejo um avião, porque é raro ver um avião no céu sem ter vontade de estar dentro dele, como se eu tivesse certeza de que eu estaria ainda melhor se eu estivesse lá, por que será que de vez em quando cometo essas loucuras? São as vontades intermináveis de novo, tá vendo? Vontade de voar, ou de estar andando na rua, tudo vontades, às vezes inexplicáveis. Como você e eu, todos inexplicáveis, cada um igualzinho ao outro, mesmo completamente diferentes, sempre incompreensíveis. Vai entender! Igual a este post, desconexo, sem sentido, sem pretensão, sem motivo, com vontades, apenas. Como nós, mesmo que não queiramos ou pensemos assim. Ou não?
just like heaven
Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!
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