Estou aqui. Tentando controlar essa vontade imensa de largar tudo pra comprar um chocolate ali na esquina. Mas, querendo parar de comer tanto chocolate na hora do almoço, decidi que não vou e pronto. Se ainda der vontade mais à noitinha, daí tudo bem, afinal de contas, eu sempre acabo jantando chocolate :-)
Este finde foi bom. Um dos mais produtivos dos últimos tempos. Incrível como, mesmo trabalhando oito horas por dia, ainda deu tempo de fazer um montão de coisas que eu queria (apesar de ter dormido muito pouco): almoçar lamen com a mamis no sábado, consertar o Cirius, ir ao cinema, arrumar o computador lá de casa, gravar um CD, ver dois filmes em vídeo, almoçar com o pessoal na Liberdade, terminar um livro que há tempos estava encima do criado-mudo, tomar sorvete de Bailey's... ... ...
Tenho pensado, pensado, por horas sem fim. Nas coisas de sempre. Na vida louca que levamos. Em como absolutamente TUDO é energia em formas diferentes (e, se é tudo energia, deveria ser mais fácil entender tudo - só depois que entendi que TUDO era energia é que consegui compreender a equação única que os físicos dizem exixtir, para explicar o comportamento de tudo, que na verdade é uma coisa só, ondas - e se dá pra ter uma equação universal, que englobe todas as outras que conhecemos e também aquelas às quais nunca fomos apresentados, então também parece óbvio que análises e entendimentos quaisquer também podem ser simplificados, olhando tudo sob a perspectiva da energia). Penso na felicidade, e na ausência dela. Penso na dor. Me dei conta de que pessoas incrivelmente boas em algo têm maior chance de frustração. Pessoas que se cobram e se sentem impotentes. Apesar de um talento imenso, não conseguem tranformar seus dons em coisas mais produtivas para si e para os outros(sucesso, amor, felicidade, ajuda ao próximo, dinheiro, satisfação). Esse sentimento de saber que se é muito capaz, mas não conseguir transformar isso em algo verdadeiramente BOM gera insatisfação incrível, abandono, muitas vezes desprezo e desespero. A impotência é um dos sentimentos que mais gera dor, acho eu. Essa sensação de não conseguir mudar coisas que acreditamos devam ser modificadas. De não conseguir ajudar, ser feliz, dormir, aproveitar, viver. Ser feliz envolve estar sempre em busca de formas alternativas de aproveitar as qualidades que possuímos a fim de empregá-las de forma que achemos produtivo. Ou não? You tell me. Se você ainda não achou um caminho, é porque não procurou o bastante. Há mais de seis bilhões de caminhos possíveis, basta que encontremos, cada um, o seu. O caminho da descoberta de si e do mundo. O que te faz feliz? O que te dá medo? Qual os teus maiores sonhos? O que você sabe fazer bem? O que faz com mais prazer? O que gostaria de aprender? Quem gostaria de conhecer? Como gostaria de ser? Se não sabemos quem somos, por que somos? A vida fica vazia por isso, pra muita gente, sem perspectiva nenhuma. Que perspectiva se pode ter quando não se sabe quem é, ou o que se quer? Acredito que absolutamente TODO MUNDO tem algo de extremamente especial, e acredito também que a grande maioria da humanidade joga esse potencial imenso pela janela, todos os dias e todas as noites. às vezes em se dar conta disso, outras vezes com bastante consciência, mas sempre o fazendo. E assim vou pensando e pensando e pensando, achando que também isso me leva a lugar algum. Mas sempre posso estar enganada...
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