living loving and learning, leo buscaglia
4*
estive em araçatuba recentemente e minha avó estava lendo este livro. na verdade, passei a infância e a adolescência vendo minha vó ler e reler este livro! nesta viagem passada, ela comentou que este é o livro preferido dela, e que a cada releitura ela se reanima e reaprende as coisas todas. ela acha o autor o máximo! eu, que adoro ler tudo o que as outras pessoas leem, me perguntei: puxa, por que será que eu nunca peguei este livro pra ler? se minha avó o adora, ele certamente deve ser bacana! no mínimo, vou saber mais sobre o gosto da minha vovozinha ;-) e foi assim que comecei a jornada do leo buscaglia. ele é descendente de italianos, e a maneira como ele escreve mostra isso. tive um professor no mestrado que explicou: os americanos são diretos, mas os latinos não – nós damos voltas e mais voltas e mais voltas até esgotar o mesmo assunto. pois assim é com o buscaglia: ele repete as mesmas coisas por todo o livro, através das mesmas histórias. o legal é que as coisas que ele repete são bacanas! com muita calma, ele conta de novo e mais uma vez sobre a beleza da vida e de sermos quem somos. é um livro sensível, bacana pra quem precisa de um pouco mais de carinho, ânimo e auto-estima. me lembrou um pouco o rubem alves...
---
i was in araçatuba recently and noticed that my grandma was reading this book. in fact, i spent my child and adolescent years watching my grandmother read and re-read this book! in this trip, she told me this is her favorite book, a source of joy and learning every time she reads it again. she thinks its author is the best! i love reading what other people are reading, and caught myself asking introspectively: why is it that o never read this book? if my granny loves it, it should be good, right? and even if it’s not, i’ll at least learn a thing or two about my dear grandma’s taste for reading material ;-) so that’s how i started reading leo buscaglia. he’s an italian descendant and his writing style shows it. i had a teacher in graduate school that explained it like this: americans are very direct in their communications, while latins go round and around a subject until they can finish what they want to say. and that’s exactly what happens to buscaglia: he repeats the same things throughout the book, using the same stories. and it’s not a boring text, because everything he says is so nice! he tells us over and over again about the beauty of life and of who we are. it’s a nice book, good if you’re in need of some tenderness, enthusiasm, and self-esteem. leo reminded me a little bit of rubem alves…
<< Página inicial