just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

15 abril 2002

Sábado fomos comemorar o aniversário do fantástico, maravilhoso, espetacular e especialíssimo abav. Sim, eu o adoro tanto assim, e colocaria muitos outros adjetivos se não fosse parecer tão piegas. Fomos ao madame satã, uma casa noturna que era ponto de encontro da galera gótica paulistana, há muito tempo. Hoje o público é outro, e quem dança virado para a parede é muito pouca gente, embora as músicas permaneçam as mesmas, ótimas como sempre. Só toca rock, de preferência do mais antigo e do mais sombrio, com algumas pausas pra músicas mais conhecidas e pop. Bauhaus, Joy Division, David Bowie, Cure, Sisters of Mercy, Mission, Cult, Smiths, e muito mais. A luz da pista de dança, daquelas que não iluminam nada, é toda composta por aquelas luzes cujo nome eu não sei, mas cujo efeito é igual ao dos flahses de máquinas fotográficas. A gente vê apenas fragmentos do pessoal dançando, como se fossem realmente fotos, o que é muito legal, e dá todo um clima diferente ao ambiente. A bebida, toda por conta da casa, e sem nenhum tipo de controle, permite que você beba o quanto quiser, daquilo que bem entender. Ótimo: matar a sede é rápido e sem complicações, e dá pra voltar correndo pro que interessa: dançar e dançar e dançar. A pior coisa é ventilação na pista, quase inexistente, fazendo com que o cheiro exalado pelo pessoal que fuma como eu nunca vi, deixe as vias respiratórias de qualquer um completamente acabadas. Tirando isso, e o fato de eu não ter dançado tanto o quanto eu gostaria (tive que ir embora cedinho, what a shame!), o resto foi perfeito. Tem coisas melhores do que se acabar de tanto dançar ao som de músicas que você adora? É claro que tem, mas são poucas, e certamente não eram praquele sábado à noite. Um beijo pro abav, a quem desejo toda a felicidade do mundo, certa de que ele vai saber repartir.