Ainda não colocaram um cartaz de procura-se pela minha pessoa, mas até que deveriam, porque eu andei mesmo muito sumida. Me encolhi na minha concha, e ainda não sei se estou saindo dela ou não. Tenho feito uns passeios furtivos, isso com certeza, mas depois acabo voltando pro conforto da casca, onde me escondo e me conheço. Onde me protejo e durmo, com sonhos belos. Até quando? Não sei, mas torço pra sair logo! Mesmo sabendo que estas coisas acontecem naturalmente e fazem parte do ciclo da vida, tendo seu tempo próprio, eu nem por isso posso deixar de torcer! E agradecer aos amigos que, de uma forma ou de outra, acabam me trazendo à tona, me fazendo respirar e sorrir. Se as âncoras são muitas, os amigos, que ajudam a boiar e a navegar, são ainda em maior número, e talvez seja isso o que nos salve, sempre. O que realmente importa são as pessoas. Principalmente as mais queridas :-)