Sinto saudades do meu pai. Vira e mexe aparece essa sensação incômoda ocasionada pelo fato dele nunca estar por perto. Queria nem que fosse um pai adotivo, sabe? Só pra ter uma figura paterna mais presente, e não precisar ficar buscando isso em amigos e namorados e colegas de trabalho. Pai faz falta. Sempre. Ele não me viu crescer, não me viu sorrir, não me viu chorar. Não sabe quem sou, como sou, o que penso, o que quero, o que temo. E eu também não sei nada disso dele, o que me assusta, me apavora, me corrói. Sonho muito com, algum dia, tê-lo mais próximo. Quem sabe alguma hora ele se aposenta e vem morar por aqui. E a gente aproveita pra se conhecer. E pra crescer, para sorrir e para chorar. Torço pra que seja possível. E muito.
just like heaven
Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!
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