just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

18 janeiro 2002

[zigando total] A Juju deve chegar hoje, e tou ansiosa! Ela está de férias, é uma das amigonas lá de Cuiabá, uma gracinha de pessoa, e vem passar este finde aqui na nossa cidade louca. Reservei todo o meu finde pra ciceronear a Juca Perereca, e espero que dê tudo certo e que seja tudo tão legal e especial quanto ela espera. Ah, como é bom rever os amigos... E por falar em amigos... A Pat MaRionese escreveu!!! Que delícia ter notícias de pessoas queridas! A saudade aumenta, mas a gente fica com um gostinho doce na boca e um sorriso nos olhos. O também escreveu, agradecendo o CD, que espero que esteja mesmo legal, pois foi gravado há mais de seis meses, especialmente pra ele, mas não tenho a menor idéia dos mp3 que gravei (faz tempo!). O Vini mandou uma mensagem no icq, mas como meu icq não está funcionando (DROGA!), só digo pra você, moço, que fiquei mó contente com a mensagenzinha, que acho legal vc ainda ter saco de ler isto aqui, e que espero que você se divirta MUITO nas suas férias (ele merece! ele merece!). O Edu mandou imeios, que vou responder aqui por pura preguiça. O negócio é o seguinte, Edu: acho que ‘tamales’ é o nome universal (em espanhol, lógico) pras tais das pamonhas salgadas, que podem vir ‘puras’ ou recheadas com queijo, carne, molho apimentadíssimo, etc. Se vc fosse fã da Elma Chips, saberia o que é gogodinho fodogo biélo! Vc acertou a parte mais difícil (o biélo), o que já é uma grande coisa, considerando-se que não tem crianças na sua casa :-) Só pra vc não morrer de curiosidade (e mesmo que eu morra de vergonha), essa estranha expressão quer dizer salgadinho Fandangos amarelo e faz parte do meu vocabulário infantil, assim como épopai (apple pie), fofógafo fofifional (fotógrafo profissional), vissero (travesseiro) e papato birmeio (sapato vermelho). (Eu queria ter uma palavra dessas pra joaninha, mas ainda não consegui encontrar.) Tem umas outras palavras curiosas que uso, às vezes sem perceber, que são em catalão: cuxi (travesseiro, mas a grafia correta é coichin, apesar da pronúncia ser mesmo cuxi), trampa (trapaça), mitchô (não sei como se escreve de verdade, mas quer dizer meia) e cunfitura dã maducha (tb não sei da grafia, mas o significado é geléia de morango). Essas palavras são todas muito familiares (no sentido de utilizadas por toda a família), e têm um significado especial e uma memória afetiva associada. Loucura da família Consoni Busquets, sorry :-) Uma das cumplicidades que pode existir entre as pessoas, aliás, eu acho que são esses ‘códigos’ que só o outro entende. Como se fosse algo só compartilhado entre você e pessoas especiais, sabe como é? Dá uma sensação estranha de proximidade. Estranha por ser reconfortante mais do que o lógico me permite acreditar... Vou ver com a Rê (que já termina a facul de psicologia no ano que vem!) se Freud explica (porque, caso você não saiba, tem coisas que nem a Philips faz por você, e tem outras que nem Freud explica). Aliás, já que estou zigando geral mesmo, e em homenagem ao Ricardo, que ri toda vez que eu falo esta frase sem graça, lá vai ela: tudo passa... até uva passa! E outra coisa que queria comentar antes de acabar o post é que o Jonny me falou estes dias que é divertida e esquisita essa minha mania de começar um parágrafo falando de uma coisa, pular por muitos galhos, e terminar num assunto completamente nada a ver com o começo do texto. Eu acho que é natural. Afinal de contas, é assim que a gente pensa, né não? Uma coisa puxa a outra, e as ligações entre uma coisa e outra ficam implícitas. Após muitas dessas ligações, qualquer caminho pode levar a Roma (ou seja: a partir de um certo número de ligações, qualquer assunto pode levar a qualquer outro – aliás, o princípio do sixdegrees era justamente esse: a partir de um certo número de pessoas, é possível chegar a qualquer outra pessoa do mundo, e eles achavam que entre vc e qualquer outro ser humano há somente seis degraus de separação, ou seja: seis ligações, ou: eu conheço a Chandra que conhece o Takeshi que conhece uma terceira pessoa que conhece uma quarta, que conhece uma quinta, e assim eu conheço indiretamente uma sexta pessoa que pode ser qualquer uma das mais de 5 bilhôes que existem no mundo). Xiiii... essa explicação não ficou nada clara... but who cares, anyway? E não é incrível, essa teoria, de apenas seis ligações entre você e o resto da humanidade? Meio impressionante, eu acho, sim senhor! Acho que voltei aos tempos verborrágicos aqui no blog, mesmo sem saber se isso é bom ou ruim. [/zigando total]