just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

23 abril 2001

De onde vem essa minha dor de cabeça? Puts! Difícil fazer qquer coisa com tudo latejando assim! Tô de mal!

Ontem consegui falar com a Lu e com o Jens, e fui dormir super animadinha! Os dois com mil e uma novidades... ô coisa boa falar com os amigos, não? Avisei a Lu de que ela pode me esperar que dia 28 tô lá, e já programamos 2547 coisas pra fazermos no final de semana! Pro Jens contei da minha mudança, e ele contou da dele... engraçado vê-lo todo apaixonado assim... uma graça os homens ficam quando estão derretidos por uma garota! Ele já tá com mil planos, casamento, filhos, nossa! Como a gente fica velho rápido! Conheci o Jens quando eu tinha 12 anos, e ainda acho que ele é novinho, como naquela época. Incrível ele ser um ‘marine’ e tudo... é ele que me faz sempre questionar o que leva alguém a ir pra guerra... como puderam fazer uma lavagem cerebral daquelas, como no ‘Born To Kill’, numa das pessoas que me é mais querida no mundo? Penso nisso desde que ele entrou pro exército (e depois pra aeronáutica e depois pra marinha), e cheguei à conclusão de que não consigo chegar a conclusão nenhuma! Nada que explique ou justifique. Não pra mim, anyway.

Sábado teve crepe, então... ah, que delícia, aqueles crepes! Passeei na Benedito Calixto com a Michelle antes, e foi muito legal. Vi que não posso mesmo andar com dinheiro nesses lugares, porque dá vontade de levar muita coisa pra casa. Caixinhas bonitinhas, móveis belos, quadros coloridos, coisas cheirosinhas, mimos pra casa, é tanta coisa que mesmo ganhando na loto não dá pra comprar tudo o que se tem vontade! Depois, comemos o famoso cheesecake do Fran’s Café... nossa, que cheesecake! Dá água na boca de lembrar... bom demais!! Derrete na boca, e a gente parece que fica pra sempre com aquele gosto docinho... Boooommmm.... Comentei com a Mi que, sozinha, nunca experimento nada doce que não tenha chocolate... quando escolho o que comer, aquilo que tem chocolate parece que me chama, sei lá! E acabo perdendo sobremesas como aquele cheesecake maravilhoso! Como posso?

Dali fomos pra casa, buscar os CDs que precisavam ser devolvidos, ligar pro Bravo, e fazer uma horinha antes de passar na casa do ‘Namastê, Marioavê!’. Ah! Falei com o Stimpy pelo telefone, e ele tem a mesma voz que o Peprí, igualzinha! Agora sempre que pensar no Stimpy vou imaginar o Pê, pombas!

Chegando no MAV, comentei com a Julinha do programa que eu tinha visto outro dia, falando que os irlandeses estão voltando pra sua terra natal, mesmo aqueles que conseguiram sucesso profissional nos States. Parece que a Irlanda tá fervilhando, e tem muitas empresas de tecnologia se instalando por lá. Tá explodindo esse país que agora é chamado de o novo tigre europeu. Muito boa sorte pra eles! Adoro o povo irlandês pela música e pelos filmes, e pelo sofrimento que a gente sempre os viu passando, por causa de toda aquela briga com a sisuda England.

Chegamos na Central das Artes mais ou menos no horário combinado, já com o MarioAV, o didjeridoo e o ABAV no carro, e lá encontramos o Conrado. O ABAV estava usando a minha camiseta!!! Tá bom, não era a minha, mas era absolutamente idêntica! Linda aquela estampa, em casa cada um tem um desenho diferente na camiseta trazida da Fundação Miró, e a do ABAV é justamente igual à minha! Falei pra ele avisar, que da próxima vez a gente vai de ‘par de vaso’ :-P

Logo depois chegou o Edu, e mais tarde o Bravo e o Zig. O que dizer dos nossos novos convidados? Simpaticíssimos, os dois. A Mi é mesmo um amor de menina, alguém que jamais conseguirei imaginar estabanada como uma avestruz, sabe? :-) Porque outro dia ela falou que estava parecendo esse bicho, e depois de conhecê-la não consegui imaginar a cena! Tão bonitinha, ela, vocês precisam ver! Fiquei chateada, porque o Zig entrou no Central menos de um minuto depois dela ter saído, e eles nem se conheceram. O Conrado parece ser super divertido, mas nem deu pra gente conversar muito, e eu continuo curiosa sobre os cursos que ele tem feito, de medicina tradicional chinesa... eu adoro essas coisas, e fiquei com vontade de saber mais. Ele tem uma tattoo nova na perna que tá de arrasar! Babamos, o Zig e eu. Linda a tatu, um gato todo estilizado, imenso, muito legal mesmo!

Vimos a apresentadora do vídeo que a 5600K tá rodando... descobri que a ‘Angélica’ parece muito mais a Eliana, mas tem mesmo é cara de mina de surfista!

Depois, quase quis morrer quando ouvi o ABAV e o MAV falando das séries de Fibonacci, coisa que eu jamais conheceria se não fosse a Poli, e da qual eles falavam com verdadeiro delírio. É engraçado ver alguém delirando com algo descoberto há tempos (no meu caso)... legal constatar que há pessoas que tb sentem fascínio por matemática e física e coisas afins. Não me sinto mais uma louca tão só no mundo, sabe como é? Estranho... nunca tive pessoas pra falar desses assuntos dos quais ninguém suporta ouvir falar, a não ser quando zonheci o Zig. E, mesmo assim, como os conhecimentos de matemática e física dele são bastante toscos (afinal de contas ele fez medicina, e não parou pra pensar sério sobre esse nosso fascinante mundo numérico até há pouco tempo), acabamos ficando no superficial da coisa toda.

Que mais? Que mais? Que mais? Ah, sei lá...!!! Falou-se de tudo um pouco, comeu-se muito crepe, tomei suco de goiaba, adorei ter revisto o pessoal, ter visto o gato do Con, ter passeado com a Mi, ter ouvido o Bravo falando sobre Unreal, o MAV sobre Unix, o Edu sobre vídeo, o ABAV sobre números áureos. Vimos o MarioAV tocar o didjeridoo de forma quase profissa, ou seja: dando a impressão de não respirar! Incrível o que aqueles aborígenes fazem... como se consegue expirar continuamente, a fim de tocar o didjeridoo como deve ser? O MAV tá pegando a manha!

Tô curiosa pra saber como vai ser o duelo mais esperado do ano! Não imagino o nível do pessoal jogando... deve ser mais irreal que o nome do jogo! Comentei que, depois do Atari, perdi minha paixão por jogos eletrônicos, e nunca mais a encontrei :-) Hoje gosto de jogar baralho, ou algumas coisas de tabuleiro, ocasionalmente. No computador, só cartas mesmo... não consigo achar graça no resto... aliás, detesto esses jogos de matança pura! Meu instinto assassino não dá pra isso, acho. Mas vou adorar ver o conflito amistoso (ha!) entre os dois matadores do Unreal!

Fiquei sabendo que o Pujol mencionado pelo ABAV no blog não é catalão, embora exista um arquiteto de Barcelona com esse nome. Quase morri de fome até o Zig chegar, porque ele se atrasou um pouquinho e eu quis esperá-lo pra crepear. Queria ter conversado mais com o Con. Não fui pro CEMA com o Musi, que detesto ver aquele povo muito novo e muito bêbado e muito drogado e muito acabado. Li mais um pedaço do Matador da Patrícia, e dormi... pra acordar com o telefone tocando, e quatro recados no celular sem bateria! Celular é maldição! Quando preciso dele, ou estou fora de área, ou a bateria já era, ou o telefone pro que disco só dá ocupado...