just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

20 abril 2001

Hello!!!???!!!

Hoje pelo menos o bol parece que não tá mais temperamental. Todo mundo que tem seus arquivos lá (incluam-se aí MAV e ZIG) pode ver que não tem NADA funcionando! Bom... pelo menos o e-mail tá no ar! :-D

Ontem levei o segundo maior bolo da minha vida! O maior de todos os tempos foi no aniversário de 12 anos, quando estávamos aqui em Sampa (moramos 8 meses aqui em 88), eu não conhecia muita gente porque tínhamos acabado de chegar, mas convidei todos os colegas pra minha festa de aniversário. Não apareceu ninguém, tirando minha família. Eu tinha convidado uns 30 'amiguinhos'. Nunca me senti tão mal, e acho que nunca fui tão 'impopular'. Não dá pra esquecer. Mas acho que já superei... vide o ânimo com que levo a cabo essa 'organização' dos encontros emepetríacos e afins. Mas ontem levei um tombo! Jantar com meus três melhores amigos da facul, assim: a Chandra liga depois do almoço, dizendo que ia ter que viajar ontem mesmo pra Argentina, a trabalho, e tinha sido avisada encima da hora... desejei boa viagem, óbvio, e disse que a gente podia combinar algo pra semana que vem, porque minha ida pra Cuiabá tinha sido adiada. Vou pro lugar combinado, chego lá uma hora antes, e por isso paro numa livraria. Saio dela uma hora depois, com três livros na sacola e alguns dinheirinhos a menos no banco. Liga o Maurício, dez minutos antes do suposto horário do jantar. Diz que tá enroladíssimo com um projeto que precisava entregar hoje... eu digo que tudo bem, pra ele não se preocupar, porque a Chandra não ia mais aparecer mesmo, e porque a viagem tinha ficado pro começo de maio e por isso ainda dava tempo da gente marcar algo pra semana que vem, etecetera e tal. Ligo pro celular do Chico, que já tinha dito que chegaria atrasado, pra avisar que os dois não viriam, e que a gente podia cancelar ontem pra marcar pra depois... o celular do moço nada. Me divido... ele avisaria se não viesse, mas sei lá quando ele vai aparecer! Decido esperar outra hora, sentada, que cansa menos. Nada do Chico aparecer. Nada do celular dele funcionar. Deixo recado e vou embora. Preocupada... vai que o louco aparece e não encontra ninguém! Ele teria que atravessar a cidade inteira pra estar ali, sabe? Hoje liguei pra ele, perguntando se ele tinha ido. Não... ele nem chegou a ir. Muy amigos, vocês três, hein? Da próxima vez, o jantar vai ser aqui do lado de casa, e eu posso me dar ao luxo de não aparecer... com direito a pensar na possibilidade de sequer avisar da minha ausência, OK? Nah... não consigo fazer uma coisa dessas! Pior é que é assim mesmo... a vida, e os amigos em geral. E sabe, eles são VERDADEIROS amigos, esses três furões, pessoas que prezo pra caramba, e, no meu amor quase incondicional, perdôo sem mágoas nem ressentimentos... Eu tb furo (muito de vez em quandíssimo) quando tenho coisas inadiáveis. Esses dias mesmo eu estava comentando com o MauMau da nossa vida e das nossas escolhas... deixamos de fazer as coisas mais importantes, como encontrar os amigos, só porque tem outras mais urgentes... até quando? Por que? Vale a pena? Sabemos muito bem que a resposta é não, pressas duas últimas perguntas, mas estamos de tal forma viciados nas urgências, que não conseguimos fazer diferente...