I heart BA
Esta viagem tem sido toda musical, desde o início. Primeiro, teve a música favorita tocando de forma inesperada no sobrevoo a mares baianos. Depois, teve a música favorita da Ni tocando enquanto tomávamos sorvete de doce de leite do Freddo. Por último, teve as mais novas músicas favoritas, da Florence Welch, todas pra ser muito feliz, tocando o tempo todo desde que cheguei de Buenos Aires. Uma delícia, tudo isso! Não só as trilhas sonoras, mas tudo o que vem junto também. No sobrevoo, fiquei pensando em como eu queria morar num lugar maravilhoso como aquele – sendo que, na verdade, é exatamente ali que moro! Tem felicidade maior do que morar onde a gente sempre quis estar, de frente pro mar mais lindo do mundo? Durante o sorvete, fiquei pensando em como é possível tudo ser tão bom: a massa super cremosa de doce de leite, a cobertura também de doce de leite, as amêndoas tão crocantes e quentinhas! Felicidade é comer algo extasiantemente bom! E depois, a Florence que, com sua máquina, me fez viver momentos divinos só por causa de suas músicas lindas. Que delícia ter trazido estes dois CDs dela de Buenos Aires – porque assim, a viagem fica sempre na memória em função de sua trilha sonora. Aconteceu a mesma coisa no Panamá, quando comprei o Counterparts, do Rush, e o Heartspark Dollarsign, do Everclear, que até hoje pra mim significam as férias maravilhosas na casa dos meus pais em plena Panama City. Felicidade é música que traz plenitude prum dia qualquer.
E se a
viagem começou em Corumbau, passou por Sampa, onde basicamente descansei um
pouquinho e arrumei as malas e a casa (além de eu mesma, que sempre passo de
mulher das cavernas a moça cosmopolita em 24h, depois de chegar na casa paulistana)
antes da ida pra Buenos Aires, que os portenhos chamam de BA. Adorei as muitas
camisetas que eles vendem por lá, com o nome deste post: I heart BA – morri de rir,
e disse que ia comprar uma camiseta dessas pra mim, afinal de contas, eu
genuinamente amo a Bahia :-D
Buenos
Aires foi muito legal. A melhor parte, como sempre, foi viajar com o Lucca, que
é a melhor coisa do (meu) mundo! Uma gracinha, esse menino mais fofo da titia!!
Passeamos bastante, andamos muito, e compramos montes e mais montes de
alfajores e doces de leite pra trazer pra casa. Não fizemos nada muito
cansativo, por causa do Lucca e do vovô Wagão, mas aproveitamos tudo e mais um
pouquinho! Andamos muito pelas ruas Córdoba, Paraguay, Santa Fé e Florida,
porque o nosso hotel ficava logo ali; andamos no ônibus turístico pra tirar
foto dos monumentos mais famosos de BA, andamos até a praça de maio e a casa
rosada (que na verdade é cor de tijolo, ó decepção!), fomos até o planetário (que estava fechado
durante a segunda quinzena de março, que pena!), corremos todos os
supermercados da região atrás de papinhas pro Lucca, andamos por quase todo
Porto Madero, conhecemos Palermo Soho e Palermo Hollywood, visitamos a Recoleta
e San Telmo, tiramos foto com a Mafalda, e comemos muito, mas muuuuito bem
nesses dias todos: croissants, carnes, sucos, sorvetes, e doce de leite galore!
Uma delícia comemorar o aniversário da mamis em família, e morando (bem) longe
(de tudo), a maior delícia passar uma semana inteira na companhia de gente
amada! O Lucca se comportou muitíssimo bem, andou um pouquinho, e adorou as
corridas de obstáculo que sua tia fez com ele (ora dormindo placidamente em
meio ao barulho e ao chacoalho todo, ora observando absolutamente tudo a seu
redor com olhos arregalados). Pena que ele é muito pequenininho e nem provou o
doce de leite, porque tenho certeza de que ele ia ter adorado! :-D Comemos
tanto, mas tanto, que eu, que já não estou nada magra, engordei mais um
pouquinho, mas confesso que mesmo tendo voltado mais pesada pra casa, voltei
também mais feliz e mais leve – afinal de contas, viajar faz isso, né? A gente
descansa, se diverte, aproveita as coisas todas, e volta pra casa sempre mais
feliz, mais crescida, mais alegre. (Isso ou a Florence tá realmente me trazendo
muita happiness ;-))Update: a viagem musical continuou no fato de ter um rockstar morando no meu prédio quando cheguei de BA -- obviamente, nunca ouvi falar do menino, e muito menos da banda em que ele toca bateria. Mas tudo bem, afinal de contas, a Rê me disse que Restart é, tipo assim, Michel Teló! Rs.
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