do filme, pra não esquecer
porque se eu não escrevo, esqueço mais fácil. e, quando escrevo, mesmo que eu esqueça, tem sempre o textinho escrito pra me lembrar :-)
conheci o moço pela internet. altos papos no msn, onde eu entrava quase que exclusivamente pra falar com ele, já que não sou nada fã do programinha (tou é viciada no google talk). ele tinha me dito que era muito tímido. eu pensei que ia demorar séculos pra que a gente se falasse por telefone, ou pra que a gente combinasse de se ver. porque com o jonny foi assim -- a gente se conheceu pela net, ficou amigo, trocou trocentos e-mails, e só foi se ver ao vivo muuuuuitos (mas muitos mesmo!) meses depois, pra continuarmos amigos. porque ele era um cara com milhões de receios quanto ao povo internético (que internauta é feio). mas voltando ao moço. um dia ele diz que tá indo tomar uma cerva com os amigos, perto da casa dele. e assim, sem querer, me convida pra ir junto. hein? incrédula, perguntei se o convite era sério. porque o moço supostamente era muito tímido, já falei? a gente acabou marcando de se ver ali pertinho da juscelino, no moça bonita, que estava vazio por causa da data nada propícia.
saí de casa tooooda sorridente, eu que a-do-ro conhecer gentes novas e bacanas. como se você não soubesse, né? é que eu tenho essa coisa de saber que vou conhecer alguém legal antes de conhecer a pessoa. e isso não acontece muito. e vale também pra quando vou conhecer as amigas, como quando eu conheci a mi. a mi que hoje tá láááá no espírito santo, e de quem eu sinto tanta saudade. mas voltando ao moço. ele chegou vestindo minha cor favorita. e a primeira coisa em que reparei foi assim: 'nossa, que VOZ que o moço tem! u-a-u!' como eu já sabia que ia ser, achei o moço um cara muito legal. e uma gracinha. eu sei que se você tá lendo isso aqui é porque já deve ter lido o resto dos posts, e portanto já deve estar cansado/a de saber que o moço é mesmo uma gracinha, mas é só pra constar, sabe? que eu já achei o moço totalmente gracinha da primeira vez que a gente tomou refrigerante junto.
ele foi viajar. quando voltou, tinha e-mail esperando na caixa postal dele. e-mail que escrevi na noite em que a gente se conheceu, dizendo do quão adorável e gracinha eu o tinha achado (com essas palavras, mesmo!). que você sabe, sou ansiosa e não podia esperar até o moço pensar em fazer contato, né? pra você ver. mas então ele viajou, só leu a mensagem quando voltou de viagem, e daí combinamos de ir ao cinema, ver 'o ano em que meus pais saíram de férias'. eu já tava achando o moço muito incrível, então passei a primeira meia hora do filme querendo muito-muito-muito que ele pegasse na minha mão, me abraçasse, me beijasse, ou qualquer coisa do tipo. o que não aconteceu. esses tímidos! oh! eu decidi que não ia atacar. porque se deixarem, sou sempre eu que tomo as iniciativas todas (não fui eu que mandei o e-mail dizendo as coisas pra ele?), e eu não tava a fim de deixar isso acontecer de novo. eu queria ser conquistada, entende? e eu ainda nem sabia que o moço teria o poder de fazer isso à perfeição :-)
eu SEMPRE vou ao cinema pra ver o filme, certo? só teve UMA vez em que não assisti ao filme todo, mas foi porque eu dormi no meio do chatíssimo 'the avengers', que vi depois de mais de 36hs sem dormir, no dia seguinte à minha volta de ata pra sampa, muitos e muitos anos atrás. a segunda vez foi essa descrita aí embaixo.
mas enfins. bora concentrar n'o ano em que meus pais saíram de férias, porque o filme é BOM. muito, muito bom. até que o moço pega na minha mão. faz carinho no braço. me beija. me derrete. e lá se foi o filme! serissimamente, não dá pra prestar atenção nessas duas coisas ao mesmo tempo, né? a boca quente e molhada do moço ganhou de dez a zero na disputa pela minha atenção, e teve uma hora em que o filme, repentinamente, terminou :-P acabou sem que eu visse muito bem o que tinha acontecido. mais um filminho que vai pra lista dos dvds que tenho que alugar :-) do moço, levei pra casa a lembrança do cheiro, do gosto, da voz, dos abraços que vieram depois do filme. passei a noite lembrando do moço, já com as borboletas no estômago. o resto da história, quase toda, já estava aqui no JLH. faltava esse comecinho... que conta do surgimento das borboletas que há tempos só fazem se multiplicar! fácil assim, fazer uma mocinha feliz, hein? :-P
<< Página inicial