just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

25 junho 2003

Então faz mais de um mês que eu não posto. Como pode? Bom... tem duas coisas: primeiro, teve um dia em que escrevi um megapost e não consegui publicá-lo de jeito nenhum, algum problema no blogger, com certeza; segundo, esse mês passou muito, mas muito rápido, mesmo. Hahaha! O fato é que meu pai veio nos visitar, meu chefe saiu de férias, trabalhei como uma camela, viajei pra Maceió, (quase) terminei de fazer a programação da nossa (minha e da Rê) viagem pra Suiça, e assim os dias e as semanas foram se passando, e quando vejo, pronto, mais de trinta dias sem blogar! Mas vamos falar de coisas bacanas: fazia tempos que eu não via meu papis tão contente e empolgado, e também tão gordo, devo dizer. Mas o fato é que fiquei feliz em vê-lo tão animado com o trabalho e tudo o mais! Não tem coisa que me deixe mais contente do que ver as pessoas queridas felizes :-D Pena que ele ficou só três dias aqui, e nem deu pra aproveitar muito. Num dia desses, foi a apresentação do trabalho de formatura da Rê (tomara que não esteja muito frio no dia da festa, plis plis, tenho pedido ao senhor que cuida do tempo), e nós fomos todos da família tomar café no hotel (eu estava trabalhando, vejam bem, uma das 'lições de casa' que meu chefe deixou ao sair de férias foi passar regularmente para fazer minhas refeições em um de nossos hotéis, graças a isso e à viagem recente (depois falo mais dela) engordei a pequena bagatela de quatro quilos, olhem só que tristeza, e imaginem como tenho comido mal, hahaha!), e depois do café fomos assistir à apresentação da Rê. Tão linda, essa minha sister! De babar! Fiquei absurdamente orgulhosa ao vê-la ali na frente mostrando o que ela tinha pesquisado e concluído, uma gracinha ela toda séria e compenetrada, parecendo gente grande. Vejam bem, minha sis é maior (leia-se mais alta) que eu, mas ainda acho que ela é minha irmãzinha, sabe? Tão diferente isso de vê-la como uma profissional... Mas enfins, foi muito legal, saí de lá orgulhosíssima e contentíssima, e fomos toda a família churrascar, que quando o papis vem ele sempre tem que pelo menos uma vez comer numa dessas mega churrascarias onde ele se entope de picanha. Fiquei impressionada com o público que almoça num lugar desses numa terça-feira. Devíamos estar umas trezentas pessoas no salão (é isso que dá trabalhar em hotel: você olha prum bando de gente e sabe dizer com uma precisão razoável quantas pessoas estão ali, e, é claro, você começa a chamar o restaurante de sala ou de salão, porque a outra parte do restaurante é a cozinha, então a gente nunca mais come num restaurante, mas sempre na sala, mania de hoteleiro isso, não repare não), e como eu ia dizendo, fiquei impressionada, porque, entre essas aproximadas trezentas pessoas, contei apenas seis mulheres ali, sendo que metade delas estava em nossa mesa (mãe, Rê e eu). Isso não é incrível? Talvez nem tanto, se considerarmos que acho mesmo um absurdo pagar mais de cinqüenta dinheiros pra comer carnes – primeiro porque não gosto muito de carnes (embora ame as saladas e, principalmente, as sobremesas divinas que sempre estão me fazendo babar nessas churrascarias), e segundo porque eu não como o suficiente para justificar todos esses dinheiros que se paga num rodízio desses, sabe? Mas achei mesmo que os almoços de negócios envolvem muito menos mulheres que homens, e que a churrascaria estava fenomenal, com tanto cara lindo olhando pra nossa mesa, hahahaha!! Enfins, já me perdi de tudo o que eu estava contanto, mas o fato é que só nesse dia deu pra aproveitar o papis, porque logo depois ele já foi embora, e comecei os preparativos pra viagem pra Maceió, no feriado que passou. Reservei o hotel pras minhas gatas lindas e queridas (e quase morri de dor no coração ao pensar que elas ficariam enjauladas naquelas gaiolinhas tão petiticas), separei as roupas, comecei a fazer a mala. Uns dias antes da viagem me escreve o Rê, amigo de longa data (da época em que moramos em Angola), dizendo que estava com saudades e pedindo que eu ligasse pra ele. Hahaha! Adivinha só se o prefixo do telefone dele não era o mesmo que o do nosso hotel em Maceió? Eu nem lembrava mais que ele estava morando pras bandas de lá, só lembrava que era no nordeste! Quarta-feira, malas prontas, gatas no hotel, fui dormir em casa, para sairmos na madrugada de quinta. E lá fomos, minha mãe e eu, praquela cidade linda de praias maravilhosas. Chegamos em Maceió na hora do almoço, que delícia um inverno daqueles – trinta graus o dia todo! Programamos passeios para os três próximos dias, e aproveitamos a tarde de quinta para andarmos na praia que fica em frente ao hotel e curtirmos a piscina do mesmo. Dormimos MUITO (eu estava morta de cansaço), e passeamos todos os dias seguintes, indo a uma praia mais linda que outra. Encontrei, além do Renatinho, a Geane, que também morava em Angola, e colocamos o papo em dia. Fiquei sabendo de mil novidades de todo o pessoal que morava lá com a gente, e que hoje anda espalhado pelo Brasil. A Gê e o Rê estão absolutamente iguais, e isso porque fazia mais de dez anos que a gente não se via, hein? Fiquei impressionada com como eles estão iguais! A Gê muito linda, como sempre, e super simpática e boazinha. O Renatinho a mesma pessoa de sempre, ainda não consigo acreditar que, logo ele que nunca gostou de escola, está trabalhando na área de educação! Além dos amigos encontrados, o mar e as praias de Maceió também vão deixar saudades. Faz dois dias que não me saem da cabeça as músicas de lá, uma das quais diz assim: “Ai, que saudade do céu, do sal, do sol de Maceió...” E dá mesmo, essa saudade. Além da vontade louca de ficar por lá mais uma semana, pelo menos, porque quatro dias é muito pouco pra se aproveitar aquela vida boa e aquele mar azul. E a saudade que dá de dormir todo dia com o barulhinho do mar? Ah, ah... Essa vida de férias no nordeste á dura demais, mesmo! A viagem foi deliciosa, sem estresse nenhum, só com coisas boas. Deu até pra pegar uma corzinha bonita. Uma vontade louca de voltar pra lá agorinha mesmo! Trouxemos pra casa presentinhos pra todo mundo, e algumas poucas fotos que conseguimos tirar, nós duas que adoramos ver fotos, mas detestamos ter que tirá-las (aposto que você não conhece pior fotógrafa que eu!). Além disso, insistiu em vir na minha mala uma preguiça imensa, uma vontade de aproveitar sempre a vida daquele jeito nordestino, sem ter que me matar de trabalhar tanto, sem ter que respirar esse ar poluído da cidade, sem ter que viver em meio a tanto barulho, tanto trânsito, tanta agressão. Mas até essa vontade daqui a pouco vai embora de volta pra Maceió, de tanta saudade que sente de lá :-) Cheguei em casa só ontem (porque o avião nos deixou em Sampa na madrugada de ontem, e dormi algumas horas na casa da mamis antes de ir trabalhar), e fiquei contentíssima ao buscar as minhas fofas miaus. O moço do hotel disse que elas se comportaram super bem, ficaram super tranqüilas e boazinhas, e comeram bastante. Realmente, elas não emagreceram nadinha, ainda bem! E você não imagina a felicidade das duas quando chegamos em casa! Elas pulavam e corriam e brincavam e me faziam carinho o tempo todo! Que gostoso, porque pra falar a verdade eu estava morrendo de saudades das minhas duas pequenas, e se elas não viessem me fazer muito carinho eu ia pegá-las à força! Fiquei contente em ver que elas não estranharam em nada o apê, nem a dona :-D Agora poderei viajar pra Suíça um pouco mais tranqüilas quanto às duas lindas! De resto, tou com preguiça de desarrumar a mala e de arrumar umas papeladas que estão lá em casa, tou morrendo de vontade de ver filmes (faz tempo que não vou ao cinema ou ao vídeo alugar uns dvds), e tou querendo mesmo é tirar mais férias! Na viagem, deu pra ler dois livros (é pra isso que serve aquele tempo em que a gente fica em aeroportos e aviões, né não?), e tou na metade de um outro que emprestei da mamis. Queria ter mais tempo pra arrumar as coisas, ler o livro, ver os filmes, paparicar as gatas, descansar e dormir! Voltei preguiçosa do feriado, hahaha! Ai, que vida boa :-D