just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

15 janeiro 2002

Tou pê. Da vida. Ontem não só o meu icq não funcionava, quando tinha um monte de gente querida online com quem eu queria conversar (incluindo o Maurinho, o Billy Duffy, o Com, o Rica, o Zig, o MAV e o Jean), mas também o blogger mancou comigo! Perdi uns três ou quatro posts grandes e bacanas, eu naquela euforia de escrever um monte de coisas meio que sem sentido, cansada pacas, e o blogger fazendo isso comigo... pode não, moço! Pior é que só percebi depois do programa já ter jogado no lixo uns três ou quatro posts! Acordei com saudades da época da verborragia blogueira, no começo do ano passado, quando eu enchia esta página de textos úteis e fúteis, divertidos e chatos, mas sempre compridos, e geralmente sem parágrafos separando os assuntos. E quando acordei, lembrei que sonhei esta noite com o meu banheiro cheio de água. Uma inundação no banheiro, e eu olhei e vi que não havia nenhuma torneira aberta, nenhum vazamento, nem um nadinha. De onde saía tanta água? Enchi o saco de procurar e fiz como fazemos com os problemas que não queremos/podemos/estamos dispostos a enfrentar: fechei a porta do banheiro alagado e esqueci do assunto, e o sonho mudou para uma reunião familiar num jardim todo florido e sem formigas. Engraçado isso... o Tatá uma vez me disse que na Austrália a grama dos parques não tem formiga, e que na grande maioria dos países europeus isso também acontece. Por isso é que a gente sempre vê na TV aquele pessoal esparramado pela grama das praças... ah! Minha vó tem um jardim enorme lá em Araçatuba, e eu sempre quis deitar na grama, como vejo as pessoas fazendo na tevê. Mas e a coragem? Tem MUITA formiga no jardim da minha avó! E eu NUNCA imaginei que houvessem gramados diferentes, sem insetos que te picam toda! Por que será que a gente consegue ser tão criativo pra algumas coisas e não consegue imaginar um gramado sem formigas? Que falta de imaginação! Eu ando meio obcecada com plantas. Quero ter um micro jardim na minha sacada, quero escolher plantas bonitas e que sejam fáceis de plantar e cuidar, tolerando muito bem uma cuidadora relapsa como eu serei. Tou até fazendo um curso online interessantinho da barnes and noble sobre gardening! Mas o melhor curso que já fiz, desses, foi de longe um de introdução à astronomia, fantástico! Preciso ler o livro que o ABAV deu pro Zig, aquele do Asimov, porque o Zig me disse que lá tem uma porrada de coisas interessantes sobre astronomia. Tenho tido gana de ler. Faz uns seis meses que tenho devorado livros e revistas e artigos na net e esses cursinhos online e blogs e qualquer coisa que possa parecer bacana. Agora, bacana mesmo foi ontem, quando nos reunimos minha mãe, a Rê (irmã), a Má (prima que está nos visitando) e eu, pra jogar uns jogos novos que minha mãe comprou pros alunos (aliás, nunca vi aulas de idioma tão divertidas como as da minha mamis!). Fazia tempo que eu não dava tanta risada! Minha mãe quase fez xixi nas calças! Ela acabou comprando dois joguinhos muito legais, um médio, e um chatérrimo. E como rimos! Foi divertidíssimo! E por falar em jogos, o Zig ganhou um de natal com a temática do Senhor dos Anéis, e tá precisando nos convidar pra jogar o trem com ele... né não, Zig? E por falar em prima que está nos visitando, ela veio pra cá com o meu tio, que veio levar o filho (aquele primo que estava morando na nossa casa) embora! Ufa! Como diz minha mãe, de perto ninguém é normal, e meu primo tinha umas coisas meio chatas (e outras engraçadíssimas, se não fossem tão tristes). Ele estava fazendo cursinho, acabou de passar no Mackenzie (acho que em administração), e só volta em fevereiro, pra morar com uns amigos. E já que estamos falando em amigos (se não estávamos, agora estaremos, be sure!)... ontem, com o Mau aparecendo assim meio que do nada, eu fiquei pensando em outras coisas. Nas pessoas que a gente conhece na ‘infância’ e que depois a gente volta a encontrar e que não têm absolutamente mais nada a ver com a gente! Eu tive uma paixonite por um menino quando estava na quinta série, o Ju, e a gente, depois que eu recomecei a me mudar, mantinha contato através de cartões de Natal. Há uns três anos ele se mudou pra Sampa, achou meu telefone na lista e me ligou. Saímos. Ele tá um nojo de pessoa! Na minha opinião, claro, mas o que quero dizer é que ele não tem absolutamente NADA a ver com o menino que conheci na quinta série! Ele virou um daqueles tantos caras grudentos, safados, chatos, bêbados e inconvenientes que existem por aí. Depois tem a Rosário, minha melhor amiga guatemalteca. A gente ficou um tempão só trocando cartões, e há uns quatro anos passamos a nos escrever mais. Ela virou uma pessoa completamente diferente do que eu poderia imaginar! E isso não é necessariamente ruim... é só que aparentemente não temos mais nada em comum, ao contrário do que acontecia em 1986, quando morei na Guate. Mas ótimas coisas também são possíveis, pensando bem! Uma boa surpresa foi o Jens. A gente se conheceu no Chile, em 89, e trocamos muitas cartas até que ele veio passar umas férias aqui, no final de 97, e foi MUITO legal! Ele se mostrou ainda melhor do que nas cartas, e acabamos ficando ainda mais amigos! Nos divertimos MUITO naquele verão quente, enquanto ouvíamos músicas brasileiras que o Jens aprendeu a cantar, passeávamos, nadávamos, e brincávamos. Pior é que a família toda se apaixonou por ele (a Rê que o diga!!!!), e todo mundo vive perguntando dele, e ficou um clima tão bom da gente se conhecer há uns trinta anos, e não só a gente nós dois, não, mas a gente família, mesmo. Ele vai se casar este ano, e já tou me preparando pra poder ir ao casório! Vou morrer de frio! Incrível isso, né? Poder fazer uma viagem muito legal, rever um super amigo, e assistir uma coisa tão importante quanto o casamento dele, e só pensar no frio! Ah, ah, ah... por que será que não inventam um remédio para o frio? Tipo uma aspirina, só que ao invés de não sentir mais dor de cabeça, a gente não sentiria mais frio. E, se não for possível, podiam pelo menos inventar uns sapatos térmicos! Nos meus saltos cabem pelo menos duas pilhas AA, que eu estaria disposta a comprar sempre para manter meus pés quentinhos! Principalmente em dias frios! Aliás, que dias feios tem feito aqui, né? Todo esse cinza parece que vai se alastrando e tomando conta de tudo. Até eu já me sinto meio cinzenta, e até o blog da Paulinha tá cinzão. Tudo parece meio sem vida, meio sem cheiro, sem cor, sem sal, sem graça. Aliás, se vocês não conhecem esse blog, aproveitem pra dar uma passadinha lá. Ele tá cinza ultimamente, mas os primeiros dias de posts são HILÁRIOS!!! Ela é meio desmiolada, a Paulinha, e eu condeno muitas das coisas que ela pensa/faz, mas e daí? Cada um tem o direito de ser quem é e como é, afinal, especialmente se isso não causar mal a outros alguéns. Ih... o Word sublinhou alguéns de vermelhinho, o que quer dizer que essa palavra acaba de ser inventada por mim (afinal, é muito melhor inventar uma palavra nova do que escrever algo gramaticalmente incorreto, eu acho). Who cares, anyway? Nossa! Fazia um tempão que eu não escrevia tanto assim, tudo bagunçado, e com tantos links, e sem parágrafos! I’ll try to do it more often. E, antes de terminar, pergunto: alguém sabe como fazer esses ÂÂÂ irritantes desaparecerem do meu template? Não achei uma mágica com essa finalidade no livro do Harry Potter, e preciso de outras fontes de ajuda :-P E ainda em tempo: o Mau, lá de Angola, (aquele amigo que me achou no icq) foi um dos caras que me incentivou a ouvir boa música! Ganhei uma fita dele, onde tinha as primeiras músicas que ouvi do Cure, do Pink Floyd, do New Order e dos Smiths (obrigada por se lembrar disso tudo, memória!). Só coisa boa, pra uma menina de doze anos em cuja casa só era permitido ouvir mpb! Revolucionou meu mundo musical, o Mau! Thanx!