Já que não consigo parar de escrever mesmo (isso que dá ficar tantos dias sem postar nada, vagabundeando na praia!), deixa eu postar mais e mais e mais coisas, vai... what difference does it make, anyway?
Sempre que viajo leio todos meus mails como uma criança que devora um doce! A verdade é que fico com saudades de qualquer coisa que me lembre de casa, principalmente quando viajo a trabalho (quando durmo 4hs/dia e trabalho as 20 restantes). Nessas horas, parece que os mails são minha única conexão com o mundo lá fora (este aqui). É esta conexão, somada às novas experiências vividas em cada vagem, que fazem com que eu volte MUITO animada, sem nem me importar em ter trabalhado tanto e dormido tão pouco.
A melhor viagem que já fiz a trabalho foi em setembro do ano passado, quando fui pra Araraquara. Fiz alguns amigos, e conheci pessoas MUITO legais... é incrível a diferença que faz morar no interior (risos)!! Como tenho saudades de lá! Sabe que nesse tempo que eu passei em Araraquara andei pensando (pois é, trabalhava 20 horas por dia, mal tinha tempo pra dormir e comer, mas pensei um monte! O que um tempo longe de casa e dos amigos e do conhecido não fazem com a gente, né?) que o mais importante que a gente pode dar pra alguém é atenção, carinho, preocupação... voltei toda feliz de lá porque as pessoas pareceram realmente se importar comigo, sabe? Incrível como conheci gente legal na viagem!! Incrível a atenção que recebi! Que presente melhor alguém que está longe de casa pode receber que não seja um bom papo, de alguém que se importa com vc, te ouve e fala com muito interesse? E aí fico me perguntando como é que, no nosso dia-a-dia, a gente vai se deixando engolir por uma vida louca em que não paramos pra nada, em que não olhamos pras coisas e pras pessoas ao nosso redor. Como é que nos fechamos assim e sequer nos damos conta? Nos afastamos e nos distanciamos do mundo, assim, sem mais nem menos. Vai saber! Isso acontece comigo inclusive! A gente pára de perceber. De prestar atenção. Na melhor coisa do mundo: a pessoa que mora ao lado. Seres incríveis como nós. Que deixam de existir, como todo o resto, quando somos tragados por nossas vidas medíocres em que só o projeto a ser entregue na semana seguinte tem importância. Como se aquilo realmente tivesse algum significado perante nossas vidas e nossa felicidade. Fuga. Fugimos de tudo, porque dá trabalho demais sermos felizes e nos importarmos. Não só com o outro, mas com nós mesmos. Aonde vamos parar? Quando vamos parar? Será que pararemos, mesmo, algum dia?
Tô num período de tanta euforia! Que já dura alguns meses… E a cada dia me dá mais medo, porque sei que essa felicidade tão intensa tem fim, e é tão triste pensar nisso... me pergunto porque é que a gente não se sente assim todo dia! (risos) Euforia é bom demais e eu GOSTO! Nunca conseguirei entender porquê não conseguimos ser felizes assim o tempo todo! É claro que sei que se não tivéssemos o outro lado da moeda jamais daríamos valor à felicidade, porque sequer saberíamos o que é não ser feliz, mas… enfim…
É tão triste quando a sensação de euforia passa e a gente fica numb de novo, igual a todo mundo... médicos precisam inventar uma droga que dê esse prazer que estou sentindo hoje todos os dias! Que seja saborosa (com gosto de chocolate!) e não tenha efeitos colaterais! Impossível que não vicie, porque depois que a gente experimenta essa felicidade intensa é difícil esquecer e não querer mais... o triste é saber que tem fim. Mesmo sabendo que alguma hora essa sensação volta de novo...
Estou apaixonada. Pela vida, pelo sol, por mim mesma, e (é claro) por um amor impossível. Que tem a vantagem de ser ilusório, o que permite ser feliz sem sofrer, e sem que nada aconteça. Olha a fuga aqui de novo… preciso tomar vergonha na cara e parar com isso :-P
O que importa é que eu vou dormir com a sensação de que o mundo ainda parece belo, a vida parece maravilhosa, e as pessoas parecem felizes. Ilusão? Espelhismo? Who cares? De sonhos e ilusões tb se vive! Graças a Deus!
All Iwanna do is have some fun! I’ve got a feeling I’m not the only one…
Tenho tido uma vontade completamente louca de escrever e conversar sem parar, até esgotar tudo o que passa pela minha cabeça... e me impressiona às vezes encontrar pessoas que não me conhecem mais dispostas a ouvir e falar do que tantas pessoas ao meu redor. Isso não parece completamente estranho?
Mas, afinal, o que é que a gente realmente sabe? Tudo são momentos. Sentimentos. Impressões. E essas coisas mudam mais que o clima em São Paulo!
True love never dies.
Quero mesmo é curtir o que tá acontecendo agora. Quero mesmo é buscar o meu sonho de ir morar mais e mais perto do mar. E ser feliz. Quem sabe um dia, quem sabe sempre. Um dia de cada vez.
Far away, so close… pq tudo na vida parece assim? Será que Freud explica?
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