just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

14 fevereiro 2007

yesterday and then today

ontem teve almoço na mãe, com direito a muita conversa depois, que quando as três mulheres da família se juntam, pode ter certeza de que a fala rola solta. depois, teve inês aqui em casa. e as gatas toooodas carentes, sem que eu tenha descoberto o porquê. teve conversas com amigos, teve ida ao vídeo, teve suco de pêssego com tangerina, e teve brigadeiro. e por último teve uma ida ao shopping morumbi, onde cumpri alguns itens da minha to do list: comprei um presentinho pro moço, outro pra nandinha, e outro pruma amiga aniversariante. ainda no shopping, tomei meu querido frappuccino de chá verde pela primeira vez fora de ithaca. agora, mais importante e marcante e maravilhoso e sensacional que isso tudo, reencontrei a ju, depois de quase dez anos, e foi tão mágico, isso! saudade é uma coisa que às vezes eu guardo no coração, por pura falta de opção, sem sequer perceber. e quando acontece de poder extravasar a saudade assim como ontem, me emociono até o último fio de cabelo. como eu disse pra ju, uma vez que tenhamos amado alguém pra valer, o amor não some mais. ele pode até se tranformar ao longo do tempo, como é o caso do amor romântico que vira amor fraterno, mas ele não desaparece nunca. e ver alguém que a gente ama é tão, mas tão bom! ainda mais porque, ontem, eu vi a ju toda linda, radiante, e muito mais. vi como, depois destes anos, mudamos tanto, numa direção parecida. vi que ela tb é curiosa, faladeira, verdadeira. vi como ela manteve seu coração de ouro, sua mente brilhante, suas observações perspicazes. vi como ela se conhece melhor. vi como ela está BEM! e, convenhamos, tem muito pouca coisa melhor no mundo do que ver as pessoas queridas bem, né? realmente bem! que saudade! impossível colocar o papo de dez anos em dia com somente duas ou três horas. reafirmei minha vontade de não deixar mais que as pessoas queridas se afastem. não pode, não pode, e eu não deixo! *rs* fui dormir toda animada com a conversa, com as perspectivas, com o reencontro.

hoje acordei toda molinha, porque é aquele dia do mês, sabe? febre, dor nos olhos, dor de cabeça, cólica, dor na garganta e nas pernas. é assim que velho se sente; eu sei. sinto um dia por mês. como tinha uma entrevista à tarde, precisei escolher: morro de dor ou morro de sono? decidi pela segunda opção, dando ao meu entrevistador a oportunidade de me entrevistar completamente grogue. se bem que acho que até deu pra disfarçar. na verdade, diz a rê que eu fico em velocidade 'normal' quando tomo esse meu remedinho: ao invés de estar ligada no 440v, ligo no 110v. fiquei com vontades de emprego. antes da entrevista, mas depois do remédio, comi pão de queijo e acabei a panela de brigadeiro. o rica ligou com uma dúvida cruel a qual eu sei que ele vai resolver tomando a melhor decisão. deixei recado pra rê me ligar, e quando o telefone tocou já fui atendendo com um 'oi, rê!!' o telefone mudo, digo: 'alô?' era o moço, com quem falo por telefone pela primeira vez durante o dia :-D chegando da entrevista, em casa, ainda totalmente sonada, tento ver um filme, mas capoto. subo e durmo com as gatas fofas, as três encostadinhas em mim, com toda uma disputa pra ver qual delas vai conseguir ficar no lugar mais 'nobre'. que os gatos não têm hierarquia tão definida quanto os cachorros, mas têm todo um comportamento reconhecível pra quem convive com eles. neste caso, quem ficar mais perto do rosto do súdito (quem tem dono é cachorro!) é que está na melhor posição. a lica tem a mania de dormir quase que encima da minha testa. a luca dorme atrás do pescoço ou encostada no peito. a mole se joga onde achar mais onfortável, mesmo que às vezes eu a expulse de cima do meu nariz :-P agora vou continuar a ver meu filme de física quântica, a qual me fascina desde sempre. e depois, vou falar com o moço, que eu não deixei vir me visitar à noitinha pelo simples fato de achar que ele não ia gostar nem ia saber me dar todo o colinho que eu preciso hoje em especial. da próxima vez, se é que ela existe, quero nascer homem, pra não ter dessas malditas flutuações hormonais!