iupi! iei!

Há um mês, parei de escrever coisas aqui e me limitei a postar desenhos e fotos e editar os textos da Adri. Por quê? Estava deprimido e disse a ela que não escreveria mais nada que fosse triste. O meu último post triste foi uma coisa tal que não quero nem reler.
Hora de escrever, ou seja, alegria. A Adri vem aí, a Adri vem aí, lá lá lá lá lá, e meu sentimento é uma mistura de felicidade boba com inquietude, daquelas que tiram o sono à noite, não querem deixar levantar pela manhã e me fazem passar meia hora na frente do espelho parado, meditando sem direção. Aconteceu já algo assim em setembro. Passei a noite em claro, me entretendo com a arrumação das contas pagas, e dormi aos roncos na sala de espera do aeroporto, na frente dos sogros.
A diferença agora é que eu ainda trabalho até a sexta, dia 23, e a Adri chega na manhã do dia 24. As coisas aqui estão numa quietude momentânea que é muito enganosa, pois as novidades são constantes, logo todo mundo vai lembrar de terminar as tarefas paradas que não podem ficar esperando até o ano que vem, e então será deflagrado o pandemônio. E se não for assim no trabalho, será com meus projetinhos pessoais. Menos tempo para relaxar junto com as Mientas e decorar a árvore de Natal com merecida tranquilidade. Não há muita coisa por fazer em casa; na verdade, fora algumas plantas mais altas e xampus diferentes, está tudo praticamente igual ao que estava em maio ou em setembro... mas não quero deixar tarefas em casa para a Adri... terminar rápido de decorar essa árvore!
Adri vem aí e vai me encontrar dando pulos de feliz e de nervoso. Ela disse que não precisa, eu digo que não me controlo. Já deu pra perceber que tenho apenas um tiquinho de ansiedade? A pior fase minha parece ter sido há algumas semanas, e uma combinação concentrada de música, zazen e bicicleta me permitiram sobreviver. Mas a verdade é que só ficarei feliz com a Adri incondicionalmente grudadinha em mim.