Bike nova! Lá lá lá lá
A primeira em 9 anos!
E desta vez não é uma mountain bike!
A Caloi Strada 2004 é a única bicicleta de estrada nacional vendida inteira (outras marcas nacionais vendem só quadros e você tem de montar a bike). A importada mais barata (Trek ou Giant) é pelo menos 50% mais cara. E qualquer mountain bike realmente decente custa pelo menos o dobro ou triplo do preço.
Lembra da Caloi 10? Essa ainda é a única "speed" de que a maioria já ouviu falar. Pois é, o modelo atual não tem mais nada a ver, a tecnologia de construção e as especificações dos componentes mudaram drasticamente nesses anos todos. Em vários detalhes, foi justamente por influência das mountain bikes. Por exempo, o quadro é de alumínio (em vez de aço, que desapareceu das bikes de competição), a caixa de direção é grande e o tubo superior é inclinado, descendo para trás, tudo isso como nas MTBs. Ela não parece uma "magrela" italiana clássica (Colnago, Pinarello), parece uma parruda bike americana (Giant, Trek).
As pessoas me perguntam se dá para usar uma bike de estrada na cidade de São Paulo. Dá, sim. E não é ruim como pintam. Não entorta a roda na primeira esquina, não. É verdade que com a suspensão e pneus grossos da mountain bike, você simplesmente ignora os buracos. Já a speed usa pneus fininhos calibrados a 100 libras (!) e o guidão é rígido. Curiosamente, ela é bem confortável, sim, talvez porque o peso fica melhor distribuído entre as rodas. A imensa maioria das pancadas pode ser evitada observando o pavimento com atenção e algum jogo de cintura. No geral, aliás, é preciso mais "finesse" para pilotar a speed.
Sem dúvida, a grande vantagem é a velocidade. De casa até o trabalho, em ritmo tranquilo, ela faz fácil 22 km/h de média geral, contra uns 18 km/h das MTBs (e isso com pneus lisos para asfalto!). Só na speed posso arrancar de um semáforo, em poucos segundos ultrapassar 40 km/h e deixar para trás a fila de ônibus na Paulista. A MTB não rende essa aceleração, por vários motivos: peso maior, atrito dos pneus, resistência do ar, posição de pilotagem. Nas subidas suaves e planos no asfalto, a speed é inalcançável por uma bike de passeio. Nas descidas dá até medo, minha tendência é andar mais devagar com ela que nas MTBs.
E isso porque é considerada um modelo básico, mais pesada (11 quilos) que o típico modelo de corrida (9 quilos), motivo para o ciclista sério logo querer trocar inteira ou peça por peça. Mesmo assim, ela traz a mudança de marchas integrada aos manetes de freio e outros luxos que até há pouco tempo só existiam em equipamento muito mais caro. Levando isso em conta, é impressionante como a tecnologia do ciclismo tem constantemente migrado das bikes supercaras para as mais baratas.
A Drídri adorou o visual da Strada e acho que está bem contente com minha dedicação renovada ao exercício. Enquanto isso, reformei as MTBs, porque pretendo vender uma das "relíquias"... Quem se interessa por uma Specialized Stumpjumper ano 1992, tamanho 20...?
E desta vez não é uma mountain bike!
A Caloi Strada 2004 é a única bicicleta de estrada nacional vendida inteira (outras marcas nacionais vendem só quadros e você tem de montar a bike). A importada mais barata (Trek ou Giant) é pelo menos 50% mais cara. E qualquer mountain bike realmente decente custa pelo menos o dobro ou triplo do preço.
Lembra da Caloi 10? Essa ainda é a única "speed" de que a maioria já ouviu falar. Pois é, o modelo atual não tem mais nada a ver, a tecnologia de construção e as especificações dos componentes mudaram drasticamente nesses anos todos. Em vários detalhes, foi justamente por influência das mountain bikes. Por exempo, o quadro é de alumínio (em vez de aço, que desapareceu das bikes de competição), a caixa de direção é grande e o tubo superior é inclinado, descendo para trás, tudo isso como nas MTBs. Ela não parece uma "magrela" italiana clássica (Colnago, Pinarello), parece uma parruda bike americana (Giant, Trek).
As pessoas me perguntam se dá para usar uma bike de estrada na cidade de São Paulo. Dá, sim. E não é ruim como pintam. Não entorta a roda na primeira esquina, não. É verdade que com a suspensão e pneus grossos da mountain bike, você simplesmente ignora os buracos. Já a speed usa pneus fininhos calibrados a 100 libras (!) e o guidão é rígido. Curiosamente, ela é bem confortável, sim, talvez porque o peso fica melhor distribuído entre as rodas. A imensa maioria das pancadas pode ser evitada observando o pavimento com atenção e algum jogo de cintura. No geral, aliás, é preciso mais "finesse" para pilotar a speed.
Sem dúvida, a grande vantagem é a velocidade. De casa até o trabalho, em ritmo tranquilo, ela faz fácil 22 km/h de média geral, contra uns 18 km/h das MTBs (e isso com pneus lisos para asfalto!). Só na speed posso arrancar de um semáforo, em poucos segundos ultrapassar 40 km/h e deixar para trás a fila de ônibus na Paulista. A MTB não rende essa aceleração, por vários motivos: peso maior, atrito dos pneus, resistência do ar, posição de pilotagem. Nas subidas suaves e planos no asfalto, a speed é inalcançável por uma bike de passeio. Nas descidas dá até medo, minha tendência é andar mais devagar com ela que nas MTBs.
E isso porque é considerada um modelo básico, mais pesada (11 quilos) que o típico modelo de corrida (9 quilos), motivo para o ciclista sério logo querer trocar inteira ou peça por peça. Mesmo assim, ela traz a mudança de marchas integrada aos manetes de freio e outros luxos que até há pouco tempo só existiam em equipamento muito mais caro. Levando isso em conta, é impressionante como a tecnologia do ciclismo tem constantemente migrado das bikes supercaras para as mais baratas.
A Drídri adorou o visual da Strada e acho que está bem contente com minha dedicação renovada ao exercício. Enquanto isso, reformei as MTBs, porque pretendo vender uma das "relíquias"... Quem se interessa por uma Specialized Stumpjumper ano 1992, tamanho 20...?
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