Mais feliz 2005!
Bom, bom, bom! Ótimo 2005 pra todo mundo! Pra mim já começou em grande estilo... Bom, a Dridri já contou um monte de coisas legais... que ela passou nas provas de admissão com notas de gênio... que teve a reunião da família... e, finalmente, que tivemos uma semana de férias no Natal (é, porque os locais falam cidade do Natal e não de Natal), entre o propriamente dito e o Réveillon.
Tem milhões de coisas pra comentar sobre essa linda viagem, e vou colocar de lado a habitual ranzinzice (que a Xuca está tentando curar com uma nova tática - me dar um beijinho toda vez que percebe que estou ficando reclamão - e até que funciona ;-).
O clima lá é incrível. Fiquei fã. OK: em uma semana, fora da estação das chuvas, não dá pra ser categórico. Mas garanto que é o clima quente mais agradável dentre todos os climas quentes que já experimentei. Não é esse sol sufocante que conhecemos em Sampa em certas ocasiões, quando as nuvens se dignam a permitir. É um sol forte, mas intercalado com pequenas nuvens empurradas rapidamente pelo vento permanente. Também graças a esse vento sopra uma brisa marítima suave, que jamais deixa aquela impressão ruim de mormaço sufocante.
Uma delícia de clima.
A Drídri pegou um bronze impecável nas sessões de sol na piscina do hotel, e eu nem tanto, pois fiquei a maior parte do tempo com a pança coberta pelas camisetas.
Mas veja só que coisa chata foi a nossa rotina padrão durante a estada. O sol surge do oceano antes das 5 horas da manhã e se põe pontualmente às 18 horas; o negócio era ir torrar a pele logo cedo, tipo 8 e meia, logo após o breiquefeste. Às 10 da manhã, eu já tinha dado uma caminhada na praia - com direito a brincadeira infantil na areia, investigação da vida submarina exposta pela maré baixa e sessões fotográficas com caranguejos - e uma bela banhada na enorme piscina do hotel, e cada um já tinha lido um pedaço dos nossos livros (Catch me If You Can, de Frank Abagnale Jr. e Digital Fortress, de Dan Brown).
O almoço de segunda-feira foi no Camarões de Ponta Negra, mas porque o Mangai estava fechado. Todos os outros foram no Mangai. Também, o que se pode dizer de um restaurante de quilo que dispõe de 100 - isso mesmo, CEM - pratos quentes para escolher, muitos deles regionais autênticos? Enchemos a cara de rubacão, carne com nata, pavê de biscoito na taça e o delicioso pão de macaxeira fresquinho. (Dica: também tem Mangai em João Pessoa, não deixe de conferir.)
Fiz 640 fotos e uns 40 filminhos com a microcâmera Sony U50 (improvisada como substituta da Casio Exilim, que pifou logo antes do Natal), e mais umas tantas com a Canon EOS de filme, de forma que temos um rico álbum de imagens digitais que irei selecionar e subir aqui conforme o tempo deixar.
A infra-estrutura da cidade está num nível muito elevado para o visitante (exceto apenas alguns bairros pobres ao norte e a área portuária, muito suja), teve um crescimento urbano salutar - visível no eixo comercial ao sudoeste e a série de prédios de luxo em construção à beira-mar. Dá para perceber que bairros inteiros foram criados no prazo de poucos anos.
Passamos nos shoppings para ver filmes e descarregar a câmera digital para CDs. Também visitamos uma livraria que tinha preços mais em conta que os daqui.
A Drídri já conhecia Natal e nem se preocupou em pegar os passeios turísticos, passou a semana inteira tomando sol na piscina. Uma monotonia... ;-) Eu fiz passeio de buggy nas dunas ao norte da cidade, no primeiro dia, e só. Para que ter pressa de conhecer tudo, se certamente voltarei? De fato, ao contemplar as amplas avenidas bem cuidadas e sem engarrafamentos, ciclovias, prédios residenciais modernos, dunas com cajuais silvestres, praias sem multidões e que mudam totalmente de configuração com a maré... até fiquei me imaginando morando por lá...
O avião passou sobre a cidade de Salvador na ida (de dia) e na volta (à noite), revelando uma paisagem encantadora, e me atiçou o desejo de visitá-la também numa das próximas férias de verão.
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