just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

14 janeiro 2007

Todo mundo tem o direito de ser feliz

Eu tenho essa mania de escrever enquanto as pessoas dormem. Tenho essa mania de cheiras as pessoas, as coisas, os lugares. De fuçar em tudo, de querer saber mais e mais e mais e mais e ainda um pouquinho mais. Mania de perguntar, de insistir, de comer chocolates. De infinitos carinhos. De querer agradar demais, grudar demais, beijar demais. De olhar, observar, e de sorrir. De rir também. De achar a vida bela e as pessoas bacanas. De me entregar completamente às gentes queridas, sem medidas.

A razão das borboletas no meu estômago é uma gracinha. Ou não? Eu fico me perguntando até que ponto gosto mesmo de idiossincrasias. Até que ponto ele tem medos e até que ponto ele não se importa. Sabe comportamentos contraditórios? Me dá os mais lindos e deliciosos chocolates. Óbvio que eu me derreto. Toda. Quem me conhece sabe que me dar chocolates é ter 1000% de certeza de me agradar imensuravelmente. Mas só me escreve (coisas lindas) desde que eu escreva primeiro. Sempre. Olha a pulga atrás da orelha: por que sempre tenho que mostrar tudo primeiro? Me enche com todos os beijos do mundo e me derrete completamente. Me faz um bem danado. Me apresenta pra turma de amigos (já?!). Faz mil coisas que eu peço. Mas de repente se desabraça de mim no meio da peça de teatro, sem maiores explicações, e pronto. As mulheres são difíceis de entender? Pergunte, e eu explico TUDO. Ele não explica nada, e juro que não é por falta de perguntas.

Enquanto isso, vou ficando mais e mais derretida. Toda vontades. Toda beijinhos. As borboletas se multiplicam. Mas qual é a de uma pessoa que não te diz qual é a dela, mesmo depois de tantas perguntas? I wonder. I do. Ou será que eu é que falo demais? Tenho mania de falar demais, de querer explicar tudo, de deixar tudo tão claro quanto o céu de Araçatuba. Não dá pra esperar isso de todo mundo, né?

Com os amigos, não tenho tantas cobranças. Eles são maravilhosos, são queridos, são espetaculares, e não me devem nada. Mas aquele que eu beijo tão apaixonadamente precisa me dizer a que veio. Não? Eu tenho essa mania de achar que sim. E se não for assim? (Eu olho pra ele e suas atitudes e lembro de mim mesma num certo affair em 97/98, em que fui tão, mas tão boba. Mas e se eu estiver errada? Terrível.) Primeiro eu me jogo de cabeça na piscina, pra só depois descobrir que profundidade ela tem. Pode? Não pode, não, mas quem disse que eu consigo resistir? Ele tem aquela combinação que me atrai como nada mais: o cara que é muito homem e ao mesmo tempo é muito gracinha. Taí uma idiossincrasia sem a qual eu não quero viver :-D

Eu tou a fim. Muito a fim. A fim demais. Com medos disso não ser bom, mas sem conseguir sequer pensar em descer do barco. Tudo é exatamente como tem que ser, certo? Trust your instincts and go, sugar. Just go.