just like heaven

Tudo parece ousado àquele que a nada se atreve, por isso... atreva-se!

23 outubro 2001

E esqueci de contar!
- O iMacinho ressucitou (ufa!), e parece que o problema era mesmo só o cabo. Malditos cabos! Se eu pudesse, faria e usaria TUDO wireless. Fios pra todos os lados é uma coisa chatíssima, eu acho. E é incrível que nós já possuamos essa tecnologia ainda tão pouco explorada, de fazer as coisas funcionarem sem fio. Well...
- Um dos sites mais legais que vi durante estes tempos passados foi o site dos gatos da Cora. Ela diz que eles compõem a ‘família gato’, e o site inteiro é pura diversão... vale a pena visitar! São muitos gatos (e eu que pensei que a minha sogra, que tem quatro siameses, fosse um exagero!), uns sete ou oito, todos diferentes, e as fotos são demais! Eles devem aprontar todas! Me apaixonei por essa família!
- O casulo, meu caro Musi, é uma das melhores coisas que podem acontecer a uma lagarta. É nele que ela passa por amadurecimento e transformações que, apesar do sofrimento e clausura, possibilitam que ela se torne uma magnífica borboleta. Ao sair do casulo, estamos amadurecidos, e temos até asas para voar. Quer coisa melhor?
- Tou ansiosa pra saber se as minhas pseudo-mini-férias vão ou não vão sair, e quando. E daí? Vou pra Fortaleza? Búzios? Cabo Frio? Tenho vontade de visitar a Cris (que tem um camping lá em Cabo Frio), mas achei uma viagem baratérrima pra ficar num resort lindo em Fortaleza, e já faz uns tempos que tenho essa vontade de passar uma semana em Búzios aprendendo mais sobre a alimentação natural e higienista... Que difícil escolher :-)
- Saudades da Mi e do Rica, que acabei não encontrando neste fimde. E saudades dos posts do abav, do bravo e do travis. Uma droga essas pessoas que postam pouco ou deixam de postar (ha ha ha!!!! ironia pouca é bobagem! justo eu, reclamando disso? não pode, dri dri! tsc tsc tsc.)... a gente fica com uma saudade... (Uia! Uma palavra com m sem ser antes de p e b! Inventada, mas ainda assim uma palavra gramaticalmente incorreta, oras! Finde ia ficar estranho, porque não ia dar idéia de fim. E fimde fica errado. E agora, José?)
- Tou virando adepta da jardinagem. Tomei gosto pela coisa. Como? Fácil: sempre gostei de plantas, mas nunca tive muito jeito pra coisa. Acontece que me mudei de sala no escritório, e agora tou num lugar super ensolarado, com janela em duas paredes inteiras (lindo, lindo, lindo, principalmente se considerarmos que nosso escritório fica no décimo terceiro andar!). A ex-ocupante da sala (que na verdade trocou de lugar comigo) deixou todas as plantinhas dela aqui, porque na outra sala não bate sol, e tou aprendendo a cuidar delas direitinho. Tem dois cactos (um florido!), uma daquela planta que se chama não sei o que da fortuna, uma violeta enorme que ainda não floriu, e três outros vasinhos com plantinhas que não sei identificar, mas que são lindas. Tem também uma comigo ninguém pode em um megaenorme vaso. Tou adorando ver as folhas verdes e saudáveis! Vou virar jardineira! ;-P Quero ver se consigo começar uma mini plantação de temperos lá em casa... será que dá certo?
- Ando viciada no sorvete de ameixa que tem lá no Cheiro Verde. Puts! Esse trem é bão demais!
- E a guerra? Me impressiona que tenha sido assim, como foi na guerra no golfo: tem gente se matando, bombardeando, atirando, morrendo, aqui do lado, e tudo parece tão longe... vejo imagens na tv, mas ainda não consegui acreditar que tá realmente acontecendo. Não sei se isso ocorre por uma proteção psicológica que adquiri depois de morar em Angola, onde ver gente sofrendo e morrendo era a coisa mais natural do mundo, ou se ocorre por não ser eu a estar vivenciando a situação. O fato é que parece um sonho, e não uma verdade. Será que é assim pra que eu possa fugir do que eu sentiria se me convencesse de que tudo de ruim tá realmente acontecendo? Será que é assim pra todo mundo? Tá, eu sei que a guerra tá acontecendo, mas não vivo pensando nisso, não deixo de querer viajar por causa disso... é como se a situação não me incomodasse tanto quanto deveria, sabe? E é uma sensação ruim, essa, de não se preocupar o suficiente com algo tão grave. Ou é apenas uma forma encontrada de viver mais leve. Sei lá!
- Recebi cartinha da Pat hoje, diretamente de Cuiabá City. Que gostoso receber notícias de gente querida! Fiquei com gostinho de quero mais! Fazia tempo que agente não se falava! Aliás, esta semana bateu o recorde de pessoas desaparecidas que reapareceram! A Pat, o Mau, o Jens, a Cris...
- Tou tentando trazer à tona umas historinhas da Dalia. Escrevi um pouco lá em Cuiabá, outro pouco aqui, mas... cadê a liga? Um dia alguém ainda vai me explicar como é isso de funcionamento do nosso pensamento. Por que às vezes tudo flui tão bem num texto, enquanto outras vezes nada sai de lugar nenhum? O que é, afinal, estar inspirado? Como funciona esta coisa tão pequena e simples e complexa (e contraditória) que é o nosso cérebro?
- Sonhei com a Julinha um dia desses. Ela estava muito feliz. Tão feliz que não conseguir parar de sorrir pra contar por que estava tão contente. Foi engraçado; eu nunca tinha visto uma pessoa sem fala de tão radiante. Nem em sonho!
- Este post é em homenagem ao Edu, que disse que engenheiro tem essa mania de não conseguir escrever as coisas sem usar bullets!