Lá pelos idos de 93 (+ou-), li no caderno Mais! (aquele que vem na Folha aos domingos) sobre poesia dadaísta. Foi a primeira e última vez que me atrevi a escrever algo nesse formato que quase pode ser chamado de poesia, seguindo a receita do caderno: Separe uma matéria de jornal ou revista que vc tenha achado interessante. Dali, recorte algumas palavras que te chamem a atenção, embaralhando-as. Para fazer a poesia, é só ir pegando as palavras e ir colocando no papel na ordem em que elas forem sendo 'sorteadas'. O segredo da poesia está não na ordem das palavras, que surge do acaso, mas sim na pontuação que vc coloca depois... Achei que até que minha tentativa ficou interessante... e a experiência foi simplesmente bizarra! Tente depois fazer a sua, se tiver tempo, paciência e coragem! Take a look:
Genialidade cultivar flores.
Temporada, pressão, tons, harmonia, confusão.
Momentos como de pecado.
Coisa, solenidade, cama, música, mulher.
Depois, charme.
Novamente glória.
Museu, vez, noite, orelhas, medo.
Imagens, visita, poemas.
Típico luxo, alegre livro.
Recusou vida.
Rasgou-a.
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